O impacto do bioplástico no consumo e no meio ambiente
Plásticos biodegradáveis podem reduzir emissões de CO₂ em até 60%. Pesquisas nesse campo ajudam no desenvolvimento em embalagens sustentáveis para atender às demandas dos consumidores
O impacto do bioplástico no consumo e no meio ambiente
O interesse crescente por embalagens mais sustentáveis tem impulsionado a indústria, levando empresas e consumidores a explorarem alternativas. Nesse sentido, o bioplástico se destaca como uma das soluções, isso porque este material se decompõe naturalmente em contato com microrganismos e fungos.
Ainda visando a diminuição de descarte incorreto, o bioplástico fica em evidência por sua habilidade de funcionar como fonte de energia, alimento e carbono para diversos microrganismos presentes no ambiente. Assim, tendo como propósito principal diminuir sua massa ao longo do tempo.
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Sob este aspecto, Ybellise Azocar, Head of Science da Bioelements, empresa especializada em soluções sustentáveis para embalagens, explica os estudos nesse campo: “Nossos experimentos mostram que, ao usar bioplástico, podemos reduzir as emissões de dióxido de carbono na fabricação do produto em até 60%. Para ser considerado biodegradável é necessário que a embalagem pronta seja submetida a testes de biodegradação. E biotoxicidade que demonstrem que o produto não gera efeitos negativos quando em contato com microrganismos”
Esses elementos, conforme explicado pelo especialista, ajudam na diferenciação de materiais biodegradáeis de oxodegradáveis.
Já para Adriana Giacomin, Country Manager da Bioelements no Brasil, é essencial, além de compreender os processos científicos, investir em alternativas com base em Pesquisa & Desenvolvimento. Para que assim, as formulações estejam de acordo com as promessas feitas aos consumidores.
Em relação a isso, Giacomin revela os resultados de uma pesquisa feita este ano, no Brasil, Chile e México, em que 73%: “Responderam que gostariam de saber mais informações sobre os materiais das embalagens que compram. Por isso, as mais de 30 formulações biodegradáveis que desenvolvemos, têm certificação ou validação de centros científicos externos seguindo normas e métodos internacionais”.
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