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[Mulheres do Plástico]: Quebra de paradigmas para mulheres como líderes

Unir forças é capaz de transformar o mercado e mostrar valores do seu trabalho e da sua capacidade

Em nossa sequência do Projeto Mulheres do Plástico, conversamos com a Diretora de Produto para Polietileno de Baixa Densidade e Fios e Cabos para América Latina da DOW, Beatriz Goldaracena.

Goldaracena nasceu na Argentina e começou sua carreira na DuPont em 2004. Há nove anos, a Dow ofereceu uma oportunidade para vaga de desenvolvimento de novos negócios no Brasil. “Asim eu cheguei ao país, onde acabei me estabelecendo e hoje ocupo a vaga de Diretora de Produto para Polietileno de Baixa Densidade e Fios e Cabos para América Latina”, relembra.

Para Goldaracena a presença de mulheres vem crescendo, inclusive na alta liderança do negócio de plásticos no Brasil. “Na Dow, a nossa atual vice-presidente de Packaging & Specialty Plastics para América Latina, é mulher. Além disso, a nossa diretoria de P&D para América Latina é hoje liderada por mulher também, Angels Domenech. No começo, éramos poucas mulheres, mas nos últimos anos, a DOW fez um esforço para garantir que todas as vagas sejam abertas a processos internos, com um painel de candidatos e de entrevistadores diversos. Isto tem dado mais visibilidade a algumas mulheres da companhia”.

O fato de ser mulher nunca incomodou a diretora, pois através disso, entendeu que seu desejo tinha potencial para se realizar e buscou mostrar a sua capacidade. “Eu gosto de ver mais oportunidades do que barreiras. Por exemplo, algumas ações podem mudar a desigualdade de oportunidades”, ressalta.

Ações para buscar melhorias e incentivos para mulheres

Na Dow, existe um grupo de diversidade orientado a trabalhar os temas referentes às mulheres e algumas ações podem ser vistas como a preparação para efetividade no networking; garantia de vestiários femininos em nossas plantas de produção e uniformes para que as mulheres possam se sentir à vontade no lugar de trabalho;  criação de espaços de conversa para quebra de tabus e garantia de que o espaço de trabalho está aberto para a diversidade;  painéis de discussão sobre sororidade, com objetivo de debater exemplos de como as mulheres podem se ajudar no avanço da carreira profissional. 

Para Goldaracena a frase que mulheres engravidam e por isso não vão desempenhar seus papéis como os homens é totalmente errado. “Eu penso exatamente o oposto. Quando me tornei mãe, minha capacidade de tomada de decisão e firmeza em momentos estressantes evoluíram de forma a saber lidar com situações extremas. Hoje sei o que realmente importa, e o que pode esperar a ser resolvido, muito por causa da experiência que a maternidade me trouxe”, salienta.

Goldaracena finaliza que vem observado uma evolução nas empresas para mais mulheres em cargos de liderança e afirma que ser mulher nunca uma questão para trabalhar em ambientes majoritariamente masculinos. “Sempre fui tratada com muito respeito. Porém, quando pensava se poderia ser uma futura líder na companhia, percebia que não havia mulheres na alta liderança para me espelhar. Hoje isso mudou muito graças ao trabalho que a Dow fez para desenvolver mulheres como a Daniella Miranda e da Angels Domenech, vice-presidente presidente de Packaging & Specialty Plastics para América Latina e P&D para América Latina, dando a elas a oportunidade de assumirem cargos executivos e inspirarem mais mulheres”.

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