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Expectativa de crescimento na indústria do plástico

Redução do imposto de importação de resinas plásticas e a alta demanda por bens de consumo, geram esperança de retomada de crescimento

Mesmo com queda de 10% na produção de embalagens plásticas no primeiro semestre, a indústria do plástico prevê crescimento para o segundo período de 2022. 

A princípio, esse número é apontado por Ivana Braga, presidente do Simplast (Sindicato da Indústria do Material Plástico do Estado de Minas Gerais). “No início do ano, falamos e realmente a perspectiva era de muita cautela, e esse cenário se confirmou no primeiro semestre”, destaca.

Segundo ela, no setor plástico, houve uma retração significativa, porém, agora no segundo semestre está havendo uma leve retomada, muito discreta.

Braga afirma: “Está havendo uma retomada sim e nós estamos positivos de que isso vá continuar e que pelo menos este ano não feche no vermelho. Vamos equilibrar entre essa queda do primeiro semestre e essa leve retomada do segundo semestre”.

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A busca por bens de consumo

Para ela, os índices deste ano não serão diferentes dos de 2021, ela acredita ser “bem razoável” como no ano passado.

Isto é, mesmo com o cenário pandêmico do ano passado, houve crescimento na indústria. “Houve um crescimento na produção de embalagens, até mesmo porque a embalagem trazia segurança e assepsia aos produtos”, destaca Braga.

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Na perspectiva, isso foi uma cultura que ficou arraigada na sociedade, esse envoltório que preserva o produto, por conferir segurança para o consumidor.

Sobretudo, a expectativa de retomada discreta no segundo semestre, para Ivana, é por hoje a população está em busca de bens de consumo diário e não de bens duráveis. 

Segundo a presidente do sindicato, as pessoas não querem investir ou se endividar.

Por isso, as embalagens que estão abastecendo o mercado são, por exemplo, as de higiene, limpeza e alimentação, e não as de maior valor agregado.

Ivana Braga ainda enfatiza que os dissídios salariais, o frete elevado e os aumentos de custos devido à inflação impactam o setor de embalagens plásticas.

Que não pôde repassá-los de forma significativa para o consumidor, “porque realmente o mercado já estava em retração”, explica.

Redução da tarifa de importação de resinas

Recentemente, o governo brasileiro reduziu as tarifas de importação de resinas plásticas com o intuito de combater problemas de abastecimento.

Bem com, aumentos de custos dos insumos de cadeias produtivas. No entanto, a medida “permeia só nos grandes produtores”, conforme a presidente do Simplast. 

Ela pontua que hoje se tem um universo de 80% das empresas que são pequenas e médias indústrias. “Então, assim, no ‘frigir dos ovos’ um pelo outro, o mercado não conseguiu ter uma equidade com relação a esse repasse não. Isso porque, ele não veio de uma forma igual para todos”, enfatiza.

Ela ainda destaca que o menor produtor continuou pagando o preço mais alto, o maior, pagando o menor.

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Além disso, a presidente do Simplast diz: “Ainda assim nós tivemos uma luz para o setor, que foi a redução de IPI de alguns produtos. Embora, infelizmente, a gente teve uma ação que partiu do STF, que cortou esse benefício”.

Ainda finaliza lamentando: “Esse até seria sim igual para todos, mas depois houve uma intervenção do STF e caiu por terra. Então novamente os produtos estão no patamar de preços anteriores”.

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