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Governo reduz imposto de importação de produtos plásticos

O imposto de importação de produtos usados na fabricação do plástico foi reduzido. A decisão foi tomada pelo governo federal, depois de ser solicitada por diferentes segmentos da indústria nacional.

Assim, essa medida tem potencial para reduzir os custos em toda a cadeia produtiva.

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A princípio, a decisão se tomou pelo comitê-executivo de gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia.

Essa redução atinge o glifosato, copolímeros de etileno e diferentes tipos de resina. Com a redução do imposto, a importação para esses itens ficará entre 3,3% e 4,4%.

Já que, atualmente, varia entre 9,6% e 11,2%.

Problemas de abastecimento nas cadeias produtivas

De acordo com o governo, essa redução do imposto levou em consideração a necessidade de enfrentamento de problemas de abastecimento em certas cadeias produtivas.

Isto é, com diferentes graus de severidade, e de significativos aumentos de custos dos insumos de outras cadeias.

Ainda segundo o governo, a medida objetiva a melhoria da eficiência alocativa de recursos na economia.

O governo afirma: “Gerando potenciais ganhos de competitividade para diferentes segmentos industriais”.

Além disso, apesar de trazer algum efeito positivo para conter a inflação, a lógica da iniciativa é prosseguir com medidas de redução.

Isto é, nas tarifas de importação e gerando abertura comercial.

Sobretudo, esses cortes valerão por um ano e entraram em vigor semana passada.

O que diz a indústria do plástico?

Atualmente, a Braskem é a principal produtora de resinas termoplásticas das Américas, para ela, essa redução implica negativamente nos resultados da companhia no Brasil.

A empresa ainda ressalta a priorização que sempre teve, em relação ao abastecimento do mercado brasileiro.

Segundo ela, atualmente não existem indícios de falta de produto neste mercado.

Por fim, a Braskem diz que avaliará as implicações que essa redução irá causar em seus negócios no Brasil.

Assim, incluindo a revisão do plano de investimentos operacionais e estratégias no país.

Já a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), decidiu não comentar, os representantes disseram que ainda não tinham conhecimento da redução.

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