O Sinplast (Sindicato das Indústrias do Material Plástico no Estado do RS) realizou um debate online nesta sexta-feira com o economista Cristiano Machado, para representantes das indústrias, com foco em discutir a gestão das empresas do plástico durante a pandemia do COVID-19.
Cristiano aborda que não é possível dizer sobre a expectativa do PIB, o mais provável é que seja próximo de 0%, devido aos acontecimentos. Mencionou questões importantes sobre uma possível nova onda de parada das indústrias entre maio e junho por conta do coronavírus. “Temos que estruturar a gestão da economia das indústrias, e evitar desligamento dos funcionários, pois isso pode ter uma consequência grande para a empresa”, afirma.
Para o economista é importante também, tomar cuidado com a questão de férias coletivas, e o foco é ter uma retomada das indústrias bem estruturada. “Os setores de alimentos e agrícolas, não irão sentir os impactos, ao contrário, pode ser que tenha um aumento no consumo de embalagens. Já os setores de bens duráveis, vão sentir mais os impactos, porém, não há informações sobre dados”, destaca.
Programas buscam ajudar a população contra o coronavírus
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), realizou hoje (27) também, uma coletiva de imprensa sobre as novidades para ajudar a combater o COVID-19. Em nota, a Fiocruz irá coordenar no brasil, um ensaio clínico de solidariedade, da OMS. A iniciativa, possui como objetivo investigar a eficácia de quatro tratamentos para a doença.
Até o momento do fechamento dessa reportagem, as secretarias estudais de Saúde contabilizam 3.027 infectados em todos os estados. O Governo apresentou, nesta sexta-feira (27), outra medida para amenizar os efeitos do coronavírus. O programa, anunciado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, prevê um crédito emergencial para financeiras as folhas de pagamento de pequenas e médias empresas. Já a África do Sul, também deu início a um bloqueio de 21 dias a seus habitantes, para conter a expansão do COVID-19.
Para o diretor da Plastecno, Fernando Marcondes, até o momento a empresa não está sentindo os efeitos do coronavírus dentro da empresa, mas é um problema que surgirá. “Parte do nosso pessoal está trabalhando em home office, estamos evitando visitas externas de clientes e fornecedores. E acreditamos que vamos ter uma queda de 50% devido ao coronavírus”, explica.
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