Banner Diamante Plástico 10 anos
EconomiaNotícias

Balanço positivo de 2017 mostra aumento de 2,3% na produção física do setor plástico

Apesar das dificuldades SIMPESC manteve associados e apresentou medidas para a retomada do desempenho

Em 2017, o SIMPESC (Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina) enfrentou alguns desafios, como a crise econômica e política que o país encara desde 2014, situação mais difícil manter os associados, que em período de crise, enxergam a redução de custo como a melhor opção para a empresa.

Mas por outro lado, foi um período de possibilidades, que apresentou uma melhora significativa no mercado, que promove uma aproximação maior com novos parceiros que estavam dispostos a assumir os desafios e dificuldades que o setor enfrentava.

De acordo com os resultados divulgados de janeiro a setembro de 2017, este ano foi o marco para a retomada de desempenho do setor brasileiro do plástico, que apresenta progresso de 0,9% na produção física. Apesar dos resultados mensais oscilarem entre positivo e negativo, o segmento mostrou um forte potencial, estacionando a queda que o setor vivenciou na crise.

A indústria de transformação de material plástico registrou em sua performance números que são reflexos da crise econômica brasileira dos anos anteriores, acarretando cerca de 20% de retração da produção física e redução de 50 mil empregos entre 2015 e 2016. Vários setores da cadeia produtiva do plástico, como construção civil (-24%) e o automotivo (-40%), apresentaram recuos simbólicos no período, colaborando para a desaceleração industrial.

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), entre janeiro e setembro de 2017 os principais consumidores foram recuperados, números positivos foram registrados, como máquinas e equipamentos, que apresentaram avanços de 2,8%; eletrônicos de 20,3%; automotivo com 14,8%, ambos depois da queda de quase 50%, nos anos anteriores. Já o setor alimentício apresentou 0,1%, artigos de higiene pessoal e limpeza 1,7%, todos com expansão no mesmo período acumulado do ano.

Com este progresso, cerca de 5,9 mil vagas surgiram, resultado oposto do ano anterior. Esta evolução refletiu também na balança comercial do setor, com um aumento de 3,5% das exportações e 17,5% das importações no mesmo período, indicando um aquecimento do mercado.

Sobre a demanda por produtos plásticos o aumento foi de 2,3% no período acumulado do ano, resultado da produtividade e importação, verificados no mesmo período de 2017. “Esperamos que este momento de inflexão se consolide em crescimento e que o setor tenha um resultado positivo, cerca de 3% no próximo ano” declara Albano Schimdt, diretor do SIMPESC.

Com o SIMPESC e o desenvolvimento de seus projetos com planejamento estratégico, foram totalmente cumpridos, como as reuniões de Grupos de Profissionais e Técnicos das diversas áreas das empresas, o Programa de Encadeamento Produtivo – IEL/SC, o Processo de Negociação das Convenções Coletivas de Trabalho 2017/2018, Pesquisa Salarial e os diversos treinamentos e capacitações propostas para o período, que contribuem para o crescimento positivo do mercado produtivo do plástico.

Novas demandas contribuíram no resultado positivo de 2017

O mercado sempre passa por transições de novas demandas e consumo, por isso é sempre bom analisar os riscos e oportunidades para o plástico, material conhecido por ser protagonista de novos conceitos.

Em 2017 todas vertentes apostaram em novas tecnologias e aplicações do material plástico. No cotidiano é possível notar tendências também em relação a produtos, serviços e consumo, que estão fluindo de forma rápida, mostrando novas ideias em sua aplicabilidade.

O consumo responsável, mobilidade e manufatura individualizada foram alguns assuntos pautados no mercado industrial, exercendo funções fundamentais através da reciclagem, criando novos produtos, como por exemplo, peças mais leves para os veículos e impressões 3D.

O setor de inovações é o que mais cresce, sendo tema abordado no Seminário Competitividade 2017, podendo ser verificado também na FEIPLASTIC, que apresentou o monitoramento e tecnologia de outras áreas, além de máquinas e equipamentos.

2018 será um ano de sucesso para o setor plástico no Brasil

Com este cenário promissor e levando em conta o fechamento de 2017 e as projeções para 2018, através da Sondagem Industrial realizada com todos associados, mostra que as perspectivas estão melhores no setor, propondo um acréscimo em vendas, produção e empregos.

Prevendo um aumento de 2,1% na produção física do setor em 2017, 0,3% nos empregos, 23% no déficit da balança comercial e 3,2% no consumo aparente.

Em 2018 são esperados resultados mais concretos que evidenciem o crescimento da economia industrial, estimando um acréscimo de 2,9% na produção física, 0,6% nos empregos, 24% no déficit da balança comercial e 4,3% no consumo aparente. Apesar do ótimo desempenho, estima-se que o consumo do setor retornará aos níveis de 2014, somente em 2024, em vista da forte crise enfrentada.

Sobre o SIMPESC

O SIMPESC representa as empresas do setor plástico situadas na região norte e nordeste de Santa Catarina, com a missão de promover desenvolvimento das associadas por meio desta representatividade, defendendo seus interesses, promovendo melhorias constantes nas condições socioeconômicas.

O SIMPESC é considerado pela FIESC como um dos sindicatos empresariais que mais entrega projetos para as associadas, aplicando 100% dos valores arrecadados com a contribuição sindical compulsória.

Todas empresas associadas ao SIMPESC são representadas pelas ações coletivas impetradas pela FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) e pela CNI. Para mais informações, acesse: http://www.simpesc.org.br/.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo