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Até 2024 setor de embalagens deve crescer ainda mais no mercado

De acordo com a ABRE, o setor vem crescendo 1,1% ao ano devido a procura por itens de nicho e o aumento do consumo brasileiro

O setor de embalagens registrou um crescimento de 1,1% ao ano, entre 2014 e 2018, devendo alcançar 1,6% até 2024, de acordo com a ABRE (Associação Brasileira de Embalagem). O setor de embalagens é influenciado pela atividade econômica do País, principalmente pelo crescimento e/ou desaceleração da indústria, devido ao poder de consumo do brasileiro.

A diretora executiva da ABRE, Luciana Pellegrino, mostrou dados do setor de embalagem e explicou como o crescimento é esperado baseado no mercado da inovação. “Cada vez mais a sociedade busca produtos em porções quando o assunto é alimentação, o que estimula muito a indústria de embalagens. Outro comportamento que tem alavancado o setor, é o aumento da procura pelos itens de nicho, como sem glúten, sem lactose e menos açúcar. São segmentos menores, mas que vão crescendo e gerando um volume significativo”, explica.

De acordo com Luciana, os movimentos do mercado estão mudando. A indústria tem buscado e entendido a tendência para se adequar á demanda. “O que nos trouxe até aqui não é o que vai nos levar ao futuro. A conveniência procura embalagens mais funcionais. Além disso, o consumidor quer evitar o desperdício, prezando pela sustentabilidade”, afirma.

O diretor do Derex da Fiesp (Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior), Thomaz Zanotto, chama a atenção para o fato de que o Acordo Mercosul-União Europeia é uma resolução que prevê a cooperação e o livre comércio entre os 28 países europeus e os quatro da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

Zanotto explica, “o acordo tem como pilares as compras governamentais, aquisições de serviços e de bens industriais e agrícolas. Com mais comércio e investimentos, virá a troca de tecnologia. Será muito importante para a nossa indústria em geral, inclusiva, a de embalagens”.

Os dois blocos reúnem juntos cerca de 750 milhões de consumidores. Zanotto ainda explica que outros acordos estão em andamento, com Países como México, Canadá, Singapura, Coreia, Estados Unidos e Japão.

Denilson Torcate Lopes, especialista no Decomtec da Fiesp (Pesquisa e Estudos Econômicos do Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia), falou sobre o cenário econômico atual, e as projeções para os próximos anos. Já o diretor adjunto do Copagrem, Fábio Mortara, apresentou as novidades da campanha Two Sides, organização global, sem fins lucrativos, criada em 2008 por membros das indústrias de celulose, papel e comunicação impressa. A Two Sides promove a produção e o uso responsável da impressão e do papel, esclarecendo equívocos sobre os impactos ambientais da utilização desse recurso.

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