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A reciclagem contribui para o avanço da economia circular do plástico?

A Coperion tem modificado suas soluções em equipamentos para cobrir a necessidade do segmento de reciclagem e assim, contribuir com os avanços circulares

A Coperion é reconhecida como a principal fabricante mundial de compostos e extrusoras master. Hoje, abriga equipamentos para reciclagem química, reciclagem mecânica de filmes multimateriais, PET e até supressão de odor desagradável de resíduos pós-consumo para suprimir a presença de redutos.

Para Jochen Schofer, chefe de vendas da unidade de negócios na área de reciclagem da Coperion, existe uma necessidade de interação entre as rotas de recuperação física e química de polímeros.

Por isso, destaca a atuação da empresa nessas tecnologias que ele enxerga como vasos comunicantes. “Como a Coperion figura entre os pioneiros em tecnologias de processamento de resinas virgens, temos modificado nossa gama de inovações em equipamentos de modo a cobrir também o segmento de reciclagem”, afirma.

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Isso porque, esse segmento demanda operações que envolvem tópicos como materiais contaminados ou de elevados índices de umidade. “Por exemplo, desenvolvemos para a reciclagem química um método que possibilita a degasagem confiável de cloretos diretamente na extrusora”, completa.

reciclagem química

A contribuição da reciclagem química para a economia circular

Segundo Schofer, é grande a contribuição da reciclagem química para a circularidade do plástico, mas só funciona de forma adequada.

Isto é, em conjunto com a reciclagem mecânica e se a reciclagem química for aceita em escala mundial, além dos limites da Alemanha e Europa. 

Isso porque, em várias partes do mundo ainda persistem sistemas fragmentados de coleta e armazenagem de resíduos ou então lugares onde sequer existem alternativas para gerar um fluxo de sucata plástica de envergadura suficiente para viabilizar sua reciclagem. 

Ele destaca: “No momento, um número crescente de grandes corporações multinacionais embarca no trem da reciclagem química. A expectativa é que elas colaborem de modo considerável para implementar a infraestrutura requerida por essa tecnologia em todas as áreas do planeta”.

Para o executivo, o potencial da reciclagem química é gigantesco e os resultados até aqui obtidos são promissores. 

Embora trate-se de tecnologia ainda na infância, a reciclagem mecânica já está estabelecida. “O potencial da rota química decorre da impossibilidade demonstrada por muitos plásticos de produção crescente de serem recuperados pelo processo mecânico”.

Qual método a empresa recomenda para a economia circular do plástico?

Conforme Schofer, a Coperion já desenvolveu soluções para ambas as reciclagens, sejam ricas ou pobres suas etapas prévias de separação do refugo. E até contribuímos para outros processos de recuperação de polímeros.

Por exemplo, um método à base de solventes pelo qual dois polímeros diferentes entre si são apartados um do outro e o solvente acaba submetido à defasagem na extrusora. 

Para ele, as reciclagens mecânica e química não são balas de prata, embora suas contribuições para sanar a questão dos resíduos plásticos sejam relevantes, mas muito mais precisa ser feito. 

Isto é, acima de tudo, o design de produtos deve evitar a fabricação e uso de plásticos de baixa reciclabilidade. Quanto mais esse tipo de material entrar no mercado, mais ele periga se queimar em vez de reciclado. 

Ele ainda finaliza explicando que “Este deveria ser o nosso primeiro objetivo em prol de uma economia circular funcional. Como fabricante de máquinas, nossa meta é prestar o melhor apoio à indústria plástica no seu rumo para a economia circular”.

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