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A indústria e a economia no cenário atual

Pesquisa da CNI mostra que o ICEI está abaixo da média histórica. O indicador mostra que a confiança do empresário na economia é restrita e pouco intensa

Calculado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) recuou pelo terceiro mês consecutivo. Isso porque, o indicador caiu de 51,7 pontos em novembro para 50,8 pontos em dezembro de 2022, o menor desde julho de 2020.

Segundo a CNI, em análise do ICEI, só é possível falar em falta de confiança do empresário quanto aos negócios e à economia com valores abaixo de 50 pontos. 

Dessa forma, apesar da queda, o empresário segue confiante. Foram ouvidos 1.455 empresários, sendo 559 de empresas de pequeno porte, 545 de médio porte e 351 de grande porte, entre 1º e 7 de dezembro.

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Para Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI, a queda de dezembro do ICEI foi mais branda do que a de meses anteriores.

No entanto, já são três quedas consecutivas da confiança do empresário, o que levou o índice a um patamar muito próximo da linha divisória de 50 pontos. “De uma forma geral, há ainda confiança do empresário, mas ela é restrita e pouco intensa”, explica o gerente.

ICEI

Número abaixo da média histórica

A princípio, o dado de dezembro está abaixo da média histórica, de 54,3 pontos, o que é explicado pelos componentes do indicador. 

Já que o Índice de Condições Atuais recuou de 53,2 pontos para 50,3 pontos, pois o empresário deixou de ver melhora nas condições atuais de uma forma geral na comparação com os seis meses anteriores.

Ainda de acordo com Azevedo, há uma inversão na percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia. 

Por isso, a avaliação é de piora das condições, enquanto em novembro, a percepção ainda era de melhora. No quesito economia brasileira, o indicador está em 48,4 pontos.

As expectativas para a indústria 

Sobretudo, o Índice de Expectativas, que mede as perspectivas da indústria para os próximos seis meses, manteve-se estável em 51 pontos em dezembro. 

Assim, segundo a CNI, o indicador mostra otimismo moderado. Os componentes do indicador mostram trajetórias divergentes. 

Para a CNI, o empresário industrial avalia, de forma distinta, as expectativas para a sua empresa e para a economia como um todo.

O Índice de Expectativas para a própria empresa, que mede as percepções do empresário para o próprio negócio nos próximos seis meses, subiu de 53,6 para 54,1 pontos. 

No entanto, o Índice de Expectativas para a Economia Brasileira caiu de 45,9 para 44,8 pontos.
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