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Uso de plástico reciclado em embalagens de alimentos e bebidas

Para indústria química, esse crescimento representa uma boa recuperação pós pandemia

O levantamento do PICPlast, iniciativa ligada a empresas da indústria química, apontou que cresceu em 42% o uso de plásticos reciclados em embalagens de alimentos e bebidas entre 2020 e 2021.

A princípio, esses dados mais atualizados indicam que, em 2021, se usou 151 mil toneladas do material ecologicamente correto na produção de recipientes para itens comestíveis, sendo 46 mil toneladas para estes e 105 mil para postáveis.

Já em 2020, a reciclagem de plástico envolveu 106,2 mil toneladas de recipientes do tipo, com 25,6 mil delas dedicadas à armazenagem das comidas e 80,5 mil para líquidos.

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Para Solange Stumpf, sócia da MaxiQuim, esses dados de crescimento da produção de plástico reciclado pós-consumo mostram uma recuperação da indústria pós pandemia. “Além disso, também exibe uma maior utilização de PCR por parte das empresas. Acreditamos que esse percentual deve continuar a subir nos próximos anos, ajudando também no crescimento do índice de reciclagem”, declara.

Produção de plásticos reciclados pós-consumo

A produção de plásticos reciclados pós-consumo cresceu 14,3% no Brasil, em 2021. Nesse sentido, a pesquisa do PICPlast indicou que o índice de reciclagem mecânica segue estável. 

Isso porque, em 2020 e 2021 a taxa de reciclagem por esse método se manteve na casa de 23%. Isto é, sendo 23,1% em 2020 e 23,4% em 2021.

O plástico que mais foi reciclado pela mecânica foi o PET, com 53,5% em 2020 e 54,4% em 2021. O segundo foi o EPS, com 34,5% no ano retrasado e 30,9% no ano anterior.

Entre os materiais reciclados estão itens descartados em domicílios e em locais como shoppings, estabelecimentos comerciais, escritórios e etc.

A coleta seletiva no Brasil

Segundo a última edição do Panorama dos Resíduos Sólidos, um quarto das cidades brasileiras não têm coleta seletiva. Esse levantamento foi publicado pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos).

Dessa forma, são cerca de 1400 municípios que ainda não possuem nenhuma política pública que promova e incentive a separação do lixo reciclável entre a população.    

Ainda de acordo com o documento, aproximadamente 4.145 municípios apresentam alguma iniciativa de coleta seletiva, mas muitas vezes a prestação do serviço é limitada e insuficiente.

Outro dado importante de se destacar é que mais de 70% dos brasileiros não separam o lixo em comum e reciclável. Como revela uma pesquisa do Ibope, em parceria com a Abrelpe e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Conforme os dados do estudo, 77% dos brasileiros sabem que boa parte dos plásticos, por exemplo, é lixo reciclável, mas a grande maioria ainda insiste em descartar esses resíduos de forma inadequada.

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