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Usina de reciclagem, embalagens sustentáveis e Plástico protege tecnologia espacial

Plástico Pelo mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. A usina terá capacidade de receber até 24 toneladas de resíduos plásticos por mês. A Moove fecha parceria com a Braskem para utilização de PCR em suas embalagens. Os plásticos estão em fase de teste, mas a princípio irão ser como proteção da radiação espacial

Usina de reciclagem do plástico

Pelotas (RS), terá a implementação de uma usina de reciclagem de plástico. O contrato foi oficializado pela prefeita do município, Paula Mascarenhas e concretizado por meio de convênio entre o Sanep e a cooperativa Recyclean.

A princípio, a usina terá potencial para receber até 24 toneladas de resíduos plásticos ao mês para processamento.

A prefeita explica: “Com a usina, teremos uma rede de sustentabilidade que começa pelo descarte correto feito na cadeia seletiva e nos Ecopontos”.

Com isso, Mascarenhas acredita gerar um impacto positivo nas áreas ambientais e sociais da cidade.

Além disso, ela também acredita que a usina de reciclagem irá gerar renda e empregos.

Já que, o reaproveitamento dos resíduos plásticos será fruto, inicialmente, do processo do Polietileno Tereftalato, conhecido como PET.

Esse material possibilita uma variedade de reutilização no pós-consumo.

Como destaca Edson Plá Monterosso, coordenador do Departamento de Resíduos Sólidos do Sanep.

Ele pontua: “A fabricação de vassouras por meio da parte desse processamento é uma ação importante. Já que servirá de contrapartida da cooperativa, sendo destinada a unidades de serviços públicos”.

Sobretudo, a estrutura que deve entrar em operação no último trimestre do ano, será responsável por adquirir o plástico das cooperativas de reciclagem do Sanep.

Embalagens sustentáveis para lubrificantes

mobil

A empresa de lubrificantes e óleos básicos, Moove, apresenta uma nova tecnologia para as embalagens de seus produtos para lubrificação. Estes passarão a ser produzidos com resina pós-consumo.

Com isso, a empresa se uniu à Braskem, que é a maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas.

Primeiramente, o gerente de Marketing da marca MobilT, destacou o significado da resina pós-consumo, as PCRs, para as embalagens da marca.

Ele explica: “A bombonas de 20 litros se produz com 40% de resina PCR. O uso desse plástico resultou na diminuição de 6% no consumo total de plástico virgem da Moove.”

A princípio, com a iniciação da utilização de PCR no segundo trimestre de 2022, estima-se atingir, ainda neste ano, aproximadamente 500 toneladas de plástico reciclado. 

Assim, o plástico utilizado nessa tecnologia vem diretamente do Instituto Jogue Limpo.

Que é a associação de empresas fabricantes ou importadoras de óleo lubrificante que realiza a logística reversa das embalagens plásticas usadas.

Na Braskem, o projeto também é reconhecido como uma ação de grande importância para a companhia.

Já que assim como a Moove, se dedica, diariamente, na construção de um futuro mais sustentável. 

Para Américo Bartilotti, diretor do negócio de embalagens e bens de consumo da Braskem, esse projeto reforça o compromisso da Braskem com o desenvolvimento sustentável.

Além disso, demonstra a qualidade e a diversidade de aplicações do PCR. 

Bartilotti finaliza: “Temos orgulho de promover parcerias com empresas de inúmeros segmentos, unindo diversos elos da cadeia produtiva e fechando o ciclo da economia circular”.

Plástico capaz de proteger tecnologia espacial

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Estudantes da FIU (Universidade Internacional da Flórida) testam o uso de material plástico capaz de proteger a tecnologia espacial da radiação e substituir alguns metais.

A princípio, este material plástico oferece um enorme potencial no espaço, não só pelo seu peso leve, mas que permite substituir os metais.

Kazue Orikasa, líder da equipe da FIU, explicou que os plásticos são desafiados a suportar a radiação extrema presente no espaço. 

Sobretudo, com o apoio da NASA, o Orikasa e sua equipe estão a trabalhar para fabricar materiais de plástico com alta performance.

Segundo ele, o objetivo é combinar plásticos com nanomaterias, materiais extremamente pequenos, finos que tem uma fração de um fio de cabelo humano.

O líder do estudo explica: “Um nanomaterial como o grafeno tem uma força teórica muito maior que qualquer outro material na Terra. Muito maior que os diamantes”.

Agora, os compostos estão prestes a serem testados numa instalação de testes de radiação da NASA.

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