Técnicas fundamentais no processamento do PET
O processamento do polietileno tereftalato, acontece em diversas aplicações. Porém, os principais processos de transformação do PET são: injeção, sopro e extrusão
Técnicas fundamentais no processamento do PET
O polietileno tereftalato, conhecido como PET, destaca-se como um material versátil e amplamente utilizado. Esse plástico possibilita diversas aplicações e aparece em embalagens, garrafas e recipientes termoformados. Portanto, é essencial entender as melhores formas de trabalhar com esse material.
Nesse sentido, destacam-se: o processo por injeção, por sopro e por extrusão. A princípio, o processo de injeção do PET se classifica em duas aplicações básicas. A primeira está relacionada à fabricação de peças técnicas. A segunda, talvez a mais conhecida, refere-se à produção de preformas para garrafas.
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No caso das peças técnicas, os cuidados a serem tomados se assemelha aos de qualquer outro material de engenharia. Para um processamento eficiente, o PET precisa ser bem seco.
Processos eficientes para sopro e extrusão de PET
Ao produzir preformas, as indústrias costumam utilizar processos de alta eficiência, pois qualquer perda pode prejudicar os resultados. Assim, o processamento do PET requer uma desumidificação altamente eficiente. Além de moldes bem elaborados e, frequentemente, sistemas de água gelada projetados especificamente para essa aplicação.
Tal como acontece com o processamento do PET por injeção, o processamento por sopro pode ser feito de duas maneiras: a tradicional e a chamada Sopro do PET. A primeira, conhecida como extrusão-sopro, requer a desumidificação do material, que deve atingir níveis baixos e estáveis de umidade residual.
A segunda opção refere-se ao sopro das preformas, transformando-as em garrafas. É fundamental observar que esse último processo é mais frequente, tornando o sopro do PET amplamente reconhecido dessa maneira.
Enquanto isso, durante o processamento por extrusão, comumente usa-se o PET reciclado, especialmente para a produção de chapas de embalagem.
Nesse caso, o procedimento correto envolve a cristalização do PET, que geralmente se apresenta na forma de flakes, após passar pelo processo de desumidificação. Isso porque a cristalização permite que o PET atinja as temperaturas necessárias para a secagem, algo que não é viável quando o material está amorfo. Além disso, vale mencionar que as aplicações em monofilamentos e fios seguem a mesma abordagem: cristalizar e desumidificar.
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