Soluções sustentáveis da Fuplastic, plástico feito de dióxido de carbono e bicicleta de plástico
Plástico pelo mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Fuplastic transforma resíduos plásticos em soluções sustentáveis para a construção. Fortum aposta em CO2 capturado para criar plásticos biodegradáveis e igus cria bicicleta sustentável feita com 50% de plástico retirado dos oceanos
Soluções sustentáveis da Fuplastic, plástico feito de dióxido de carbono e bicicleta de plástico
Como a Fuplastic está transformando resíduos plásticos em materiais para construções ecológicas

A Fuplastic, indústria brasileira especializada em soluções sustentáveis para a construção, está transformando o aproveitamento de resíduos plásticos por meio de projetos de logística reversa. Nesse sentido, em 2024 a empresa ressignificou mais de 6.000 quilos de resíduos plásticos, convertendo-os em estruturas funcionais e ambientalmente responsáveis.
Entre os destaques aparecem a parceria com a OAKBERRY, em que a Fuplastic reciclou 35.000 baldes de açaí. Esta parceria gerou 10.000 blocos de construção que foram usados em 10 lojas sustentáveis, recuperando quase 4,5 mil quilos de plástico para a economia circular.
Enquanto a parceria com a Globo culminou na construção do primeiro banheiro sustentável nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.
Para esta criação, a empresa usou itens plásticos descartados da cenografia, e como isso, fabricou 3.000 blocos modulares. Essa produção equivale a 1,5 mil quilos de resíduos ressignificados, para criar uma estrutura de 18m² acessível e ecologicamente correta.
Dessa forma, a empresa associa tecnologia e sustentabilidade às suas produções, para isso a Fuplastic desenvolve blocos modulares da Fuplastic, feitos de polipropileno reciclado, que combinam resistência e versatilidade.
Entre as vantagens dos blocos modulares destacam-se a montagem simples, longa vida útil, resistência à umidade, baixa manutenção e conforto térmico e acústico. Além disso, os produtos têm sua qualidade e segurança comprovadas por certificações da Falcão Bauer, Polibalbino e Instituto Lab System.
Enquanto isso, a prática da logística reversa traz benefícios como a diminuição da necessidade de matérias-primas virgens. Bem como, a redução dos impactos ambientais da extração de petróleo e a criação de empregos no setor de reciclagem.
Diante disso, Bruno Frederico, CEO da Fuplastic, ressalta: “O plástico não é o vilão, ele é imprescindível em muitas áreas. Quando descartado de forma correta e inserido aos sistemas de reciclagem e logística reversa, o plástico pode ser reaproveitado diversas vezes, minimizando seu impacto no meio ambiente”.
Empresa cria plástico biodegradável a partir de dióxido de carbono capturado

A empresa finlandesa Fortum alcançou um feito notável ao criar um plástico biodegradável a partir de dióxido de carbono capturado. O projeto Carbon2x começou suas pesquisas em 2022, conduzidas pela divisão Fortum Recycling and Waste, utilizando um processo denominado captura e utilização de carbono.
Diante disso, Tony Rehn, líder do projeto, afirma: “Esta descoberta representa um passo significativo rumo à produção mais sustentável de plásticos. Este tipo de desenvolvimento ajuda a reduzir a dependência de matérias-primas fósseis e pode criar novos negócios baseados na economia circular“.
Para este desenvolvimento, o projeto utiliza CO2 capturado da queima de resíduos não recicláveis. Assim, oferecendo uma alternativa aos plásticos convencionais produzidos a partir do petróleo, que causam danos ambientais significativos.
Além disso, a tecnologia desenvolvida pela Fortum oferece duas soluções: ao mesmo que oferece um material biodegradável, coopera para a redução das emissões de CO2.
Nesse sentido, Rehn explica: “A utilização do CO2 capturado é uma opção muito mais sustentável em termos de enfrentamento da escassez de recursos no futuro.”
Bicicleta de plástico com 50% de plástico reciclado dos oceanos

A empresa alemã igus desenvolveu um bicicleta de plástico reciclado em que 50% de sua composição vem de plástico retirados dos oceanos.
Criado em 2022, o modelo também serviu como uma marca para a campanha da empresa sobre “economia circular dos plásticos”. Já em 2024, o modelo também passou a ser chamado de RYCL (derivada de ‘recycle’, que significa reciclar em português).
A sua produção, por sua vez, acontece quase inteiramente de plástico. Segundo a empresa, mais de 90% da bike tem plástico, sendo 50% de plástico reciclado. Além disso, a igus afirma que o modelo oferece uma bicicleta sem ferrugem, lubrificação e manutenção.
A igus pontua também que a ideia da bicicleta nasceu como uma alternativa para sistemas de compartilhamento, isto é, bicicletas mais resistentes e com vida útil maior.
Sendo assim, o fundador Frank Blase, também CEO da igus, decidiu desenvolver um modelo projetado para resistir à constante exposição à areia, vento e água salgada, comuns em áreas litorâneas.
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