O setor de compósitos – um tipo de plástico de alta performance – deve fechar 2018 registrando um faturamento de R$ 2,697 bilhões, alta de 3,8% em comparação ao ano anterior. Estima-se que o consumo de matérias-primas no período alcance 202 mil toneladas, volume 3,1% maior do que o anotado em 2017. As projeções são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).
“O ano começou aquecido, mas sentimos uma diminuição dos negócios com o passar dos meses, principalmente no segundo trimestre. De toda a forma, apesar da intensa oscilação cambial e das turbulências políticas, teremos o segundo ano consecutivo de crescimento desde 2014”, resume Gilmar Lima, presidente da ALMACO.
As indústrias de transporte, com destaque para as montadoras de veículos agrícolas, e a de infraestrutura, com foco na expansão das redes elétricas – postes e cruzetas de compósitos são largamente utilizados nesse segmento –, seguiram respondendo pela maior parte da demanda. “Também ajudaram a ampliar em 5% o número de vagas de emprego geradas em 2018, totalizando 63 mil postos de trabalho”.
Para 2019, Lima confia na retomada dos demais setores que mais consomem os compósitos, principalmente o da construção civil, líder brasileiro na demanda pelo material. “Com a estabilidade política e a melhora do cenário econômico, a construção tende a ser uma das primeiras beneficiadas”, comenta.
Sobre a ALMACO
Fundada em 1981, a ALMACO tem como missão representar, promover e fortalecer o desenvolvimento sustentável do mercado de compósitos. Com administração central no Brasil e sedes regionais no Chile, Argentina e Colômbia, a ALMACO tem cerca de 400 associados (empresas, entidades e estudantes) e mantém, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Centro de Tecnologia em Compósitos (CETECOM), o maior do gênero na América Latina.
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro –, os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, associados à liberdade de design. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d’água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus, trens e aviões.
Para mais informações, acesse www.almaco.org.br
Fonte: Assessoria de imprensa
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