O objetivo da Escola LF é oferecer uma alternativa de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da indústria plástica
Pensando em expandir sua área de atuação em cursos voltados aos profissionais da indústria plástica, a Escola LF volta com o projeto “Caminhão-Escola”, com foco em aperfeiçoar a mão-de-obra do setor além do eixo São Paulo.
A ação já aconteceu anteriormente na escola. De 2001 a 2006, a instituição chegou a formar 1,5 mil alunos em cursos para máquinas injetoras de plásticos. Segundo Alexandre Farhan, diretor-técnico da Escola LF, a ideia de se criar uma unidade de escola móvel na época, surgiu da carência do próprio mercado no interior de São Paulo e em outros estados. “Na grande São Paulo, conseguimos atender as demandas em nossa sede, mas em cidades mais distantes e em outros estados ainda há uma enorme necessidade de capacitação e aperfeiçoamento de trabalhadores de chão-de-fábrica do setor”, conta.
No novo formato, os cursos terão duração de 8 a 40 horas cada, de acordo com a necessidade de cada local. Estão previstos treinamentos sobre o processo de injeção ou direcionados a encarregados, gerentes, diretores, engenheiros, ferramenteiros e profissionais da área de qualidade. Foco é ampliar a oferta com aperfeiçoamento para operadores e preparadores de máquinas de ambos os processos (sopradoras e injetoras).
O objetivo, segundo Farhan, é que a sala de aula itinerante volte a atender regiões produtoras de plásticos como por exemplo Campinas, Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Embu, e outros municípios e estados, e que não disponham desse tipo de treinamento local.
Para que o projeto saia do papel, a escola LF busca parceiros e patrocinadores para o projeto. “Talvez, hajam empresas que possam investir como uma espécie de projeto social, já que os valores dos cursos não são tão altos para os alunos, e nem poderiam ser, naturalmente. E nós da Escola LF ficaríamos com a parte acadêmica e ensino, que é nossa especialidade”, completa o diretor.