A parceria visa a realização de conteúdos e projetos para levar informação de qualidade ao setor
O Think Plastic Brasil é um portfólio de soluções que apoiam o setor de produtos transformados plásticos, dentro de um processo de internacionalização para os mercados-alvos, os quais são ranqueados a cada biênio. Tem como objetivo apoiar as indústrias de transformados plásticos em seus diferentes níveis de maturidade a desenvolver e ampliar suas presenças internacionais.
O Think Plastic Brasil iniciou em dezembro de 2003 como Export Plastic, congregando algumas ações de inteligência, estratégia, desenvolvimento de mercado, alianças, integração e novos produtos. Desde então, foi se desenvolvendo e ampliando os seus mercados, tudo isso sendo feito de forma alinhada com as empresas. Também atuam como protagonistas do processo de internacionalização junto ao setor de transformados plásticos, ampliando cada vez mais os mercados de atuação, hoje, contam com 26 mercados-alvos entre primários e secundários.
Cada empresa é segmentada conforme o seu grau de maturidade do processo de internacionalização. Além de ranquear, segmentam os mercados e as empresas, assim como todo o seu portfólio de projetos internos, para justamente atender cada empresa de acordo com seu grau de maturidade. Isso possibilita fazer uma leitura do mercado internacional no qual desejam trabalhar e desenvolver, e junto aos mesmos, ver qual é a estratégia de cada um dos mercados.
A Parceria
A parceria entre o portal Plástico Virtual e Think Plastic Brazil busca o maior benefício do setor industrial do plástico, trazendo conteúdos e projetos para a maior inserção e disseminação de conteúdo de valor sobre o meio
Carlos Moreira, gestor de Estratégia e Planejamento de Projetos do Think Plastic Brazil conta um pouco sobre a parceria “Dentro do eixo estratégico central de serviços, um dos nossos objetivos é fazer alianças estratégicas. Sabemos que o mercado é composto de vários stakeholders e cada um deles tem uma determinada linha de comunicação. Para dialogar com eles, precisamos fazer alianças estratégicas com a mídia e veículos que atinjam os públicos-alvo com os quais conversamos. No caso da parceria com o portal Plástico Virtual dialogamos com as empresas de transformação, assim como outros veículos internacionais com os quais falamos para fornecedores de insumos, matéria-prima etc. Acredito que essa parceria abre portas e fortalece ambos os lados, pois a imagem deles também se solidifica junto ao mercado por estarem conosco no Think Plastic Brasil, que é o principal programa de fomento ao processo de internacionalização no mercado e também aumenta a competitividade da nossa indústria”.
Moreira diz que esse processo não serve apenas para aquela empresa que quer internacionalizar, mas também proteger sua fatia de mercado nesse mundo cada vez mais globalizado. “Antigamente a indústria se defendia da concorrência apenas dentro da sua própria região de atuação. Hoje, quando se monta uma empresa, os concorrentes estão a milhares de quilômetros de nós. Com o e-commerce já é possível comprar produtos diretamente da China. Sendo assim, quando a empresa local se internacionaliza, ela também obriga as empresas de fora a investirem muito mais para conquistar clientes aqui”.
Conheça mais sobre a Think Plastic Brazil
Em 2010 a Think Plastic Brazil realizou o primeiro planejamento estratégico de internacionalização. Sempre trabalharam com base em planejamento, mas foi depois disto que passaram a segmentar os mercados, as ações e o grau de maturidade das empresas. Ou seja, quando amadureceram como protagonistas desse processo, passaram a fazer ações focadas em vender de cada vez mais a mercadoria brasileira no exterior. A partir disso, as empresas começaram a escolher quais projetos elas gostariam de executar.
Moreira conta que já foi convidado em 2016 para rever todo o planejamento estratégico do programa. “Foi quando fizemos algumas mudanças nas matrizes de análise, principalmente a de maturidade das empresas. Antes nós as dividíamos em cinco níveis: não-exportadora, iniciante, intermediária, expert e internacionalizada. Mas eram muitos níveis para o pouco recurso financeiro que dispúnhamos para realizar essas ações junto aos mercados. Assim nós acabamos recriando essa matriz de maturidade, cruzando os portes das empresas com aqueles cinco níveis anteriores e a simplificamos apenas três categorias: iniciante, madura e expert”.
O gestor de estratégia conta sobre o World Plastic Connection Summit. “Em fevereiro deste ano, quando voltamos ao trabalho presencial, nos reunimos com o nosso grupo de trabalho para gestão de crise e começamos a eleger 24 novos projetos de negócio e começamos a monitorá-los internamente. Uma vez por mês fazíamos um levantamento junto às empresas para verificar o impacto da pandemia em cada um dos segmentos dessas verticais de negócios. Observamos que aquelas empresas mais voltadas ao setor de varejo, como: brinquedos, utilidades domésticas e construção civil, vinham sofrendo mais no início da pandemia, ao contrário do ramo de embalagens e agrobusiness, pois estes são essenciais. A partir desse acompanhamento demos início a ações estratégicas para cada uma dessas verticais de negócio”.
Foi assim que surgiu a ideia de fazer um grande evento como o WPCS para o final da pandemia, ou quando o processo de vacinação avançasse, para preparar as empresas para o próximo biênio, conquistando mercados e realinhando o processo de internacionalização desses negócios.
Os principais pilares da Think Plastic Brazil
Carlos Moreira conta que “Nosso primeiro pilar é o de governança forte. Por isso temos um comitê estratégico que se reúne, pelo menos, uma vez por mês para fazer o accountability e verificar nossos resultados e fazer eventuais realinhamentos do nosso plano. A frente estrutural está alicerçada em quatro eixos estratégicos: central de serviços; inteligência de mercado; desenvolvimento empresarial e inovação em design e sustentabilidade. Outro pilar que temos é o foco em resultados. Pensando nisso, queremos ampliar nossa base de empresas, pois quanto mais alargada ela estiver, mais a gente incute a cultura do processo de internacionalização no setor de transformação do plástico. Antes o nosso foco era no fomento à exportação, mas, a exportação é apenas uma parte do processo.”
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