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Por que a economia circular deve moldar a reindustrialização brasileira?

Artigo por Luciana Antonini Ribeiro explica que a prática sustentável deve ser prioridade no processo de reinvenção da indústria

Por Luciana Antonini Ribeiro, cofundadora da Eb Capital

Dois mil e vinte três será o ano da “economia circular”. Prova disso é que o Ministério da Fazenda está preparando um novo “pacote verde”, batizado de Plano de Transição Ecológica, com o objetivo de impulsionar o País com ações sustentáveis e promover a transformação no setor produtivo brasileiro. 

Assim, incluirá um bloco dedicado a tratamento de resíduos e circularidade de materiais, tal como o plástico, que está presente nas cadeias de produção e, há tempos, vem sendo questionado.

A princípio, o pacote poderá gerar medidas e leis mais rigorosas, e o setor privado tem mostrado imenso apetite por soluções em economia circular.

Muito disso por conta da pressão de investidores, em geral, ansiosos por apoiar soluções mais sustentáveis.

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Não importa o setor. O plástico está presente em todas as cadeias de produção. Portanto, tirar o insumo de cena, sem alternativas escaláveis, é comprometer todo o ecossistema industrial global.

O emaranhado complexo, construído ao longo de décadas, é, por outro lado, a oportunidade para atuar em diferentes frentes simultâneas, como, por exemplo, na conscientização sobre os itens de uso único e sua implicação ambiental.

Bem como, no desenvolvimento de materiais substitutos (como os bioplásticos) e nas imprescindíveis tecnologias de reciclagem, para incorporar resíduos industriais à manufatura.

economia circular

Plástico e a reindustrialização brasileira

Se o plástico é um material transversal na indústria, é com esse mesmo viés que a reindustrialização do Brasil deve ser planejada.

Ou seja, com soluções que atravessam setores e auxiliam também na descarbonização. Desde a adoção de novos modelos de produção, com a redução no uso de matéria virgem, à reciclagem, e o retorno do que hoje é chamado de resíduo, até a cadeia produtiva.

O setor privado tem a responsabilidade de acelerar soluções principalmente para o plástico. 

Mesmo que a atividade-fim das indústrias não seja, obviamente, exclusiva para encontrar soluções para os grandes desafios ambientais e para as lacunas estruturais do nosso país, todas precisarão se enxergar num novo papel: o de ser um mecanismo de enfrentamento das mudanças climáticas.

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