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Pneus de plástico reciclado, Enzima decompõe plástico em horas e Escola construída com 2,5 milhões de plásticos reciclados

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Os pneus são feitos com fios de poliéster extraídos de garrafas recicladas. A FAST-PETase decompõe o plástico em menos de 24 horas. A construção da escola gerou 95% menos resíduos.

Pneus feito com plástico reciclado

Pneus feito com plástico reciclado

A fabricante Continental, lançou os primeiros pneus feitos por meio de garrafas de plástico reciclado.

A princípio, essa produção irá substituir a convencional, que é feita a partir de poliéster virgem.

Isso porque, a empresa planeja usar apenas materiais sustentáveis em suas produções até 2050.

Primeiramente, a Continental desenvolveu uma tecnologia chamada ContiRe.Tex. que extrai de garrafas de plástico reciclado o fio de poliéster, sem passar por etapas químicas.

Logo, as garrafas usadas nesse processo vêm de regiões sem um circuito fechado de reciclagem.

Ferdinand Hoyos, membro do grupo Continental, explica: “Utilizamos apenas materiais de alto desempenho nos nossos pneus premium. Agora, iremos incluir fio de poliéster a partir de garrafas PET.”

E conclui dizendo que “levamos a nossa tecnologia inovadora ContiRe.Tex para a fase de produção em oito meses. Estou orgulhoso por este feito.”

Enzima decompõe plástico em horas 

enzima decompõe plástico em horas

Cientistas americanos anunciaram no dia 27 de abril, na revista Nature, a criação de uma enzima capaz de decompor plásticos em menos de 24 horas. 

Assim, cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, a nível molecular, trabalharam para decompor o PET.

Para isso, usaram um modo de aprendizado de máquina, que gera novas mutações na PETase, enzima natural responsável pela decomposição do PET.

Este modelo tecnológico prevê quais mutações nessas enzimas naturais atingiram o objetivo de despolimerizar.

Ou seja, degradar rapidamente os resíduos plásticos em temperaturas baixas.

Com isso, essa invenção foi testada em 51 embalagens PET descartadas, bem como em tecidos e fibras de poliéster.

Partindo disso, obteve-se a FAST-PETase, responsável por quebrar o plástico e juntá-lo quimicamente, por vezes, decompondo o material em menos de 24 horas.

Para Hal Alper, líder do estudo, essa é uma tecnologia que oferece possibilidades infinitas em várias áreas com essa reciclagem.

O professor explica: “Além da indústria de gerenciamento de resíduos, isso também oferece às empresas de todos os setores, oportunidade na reciclagem de seus produtos.”

Escola é construída com 2,5 milhões de plásticos reciclados

escola construída com plástico reciclado

Em Tatuapé, zona leste de São Paulo, uma escola da ONG Mangalô foi construída com madeira reflorestada e plástico reciclado.

A construção seguiu o método conhecido como “woodframe”, e todo revestimento da construção foram feitos com chapas e telhas ecológicas.

Isso, por meio das 2,5 milhões de embalagens plásticas recicladas.

Sobretudo, se comparado à construção civil tradicional, esse projeto sustentável gerou 95% menos resíduos, emite 90% menos CO2 e usou 90% menos água.

De antemão, a ONG Mangalô surgiu em 2012, e é uma holding de negócios sociais, atuando nas áreas de educação, habitação e voluntariado.

Portanto, seu principal objetivo é solucionar problemas sociais através de inovação sustentável.

Por exemplo, o EcoLar, que é uma construtora sustentável de baixo custo, sendo responsável pelos projetos das unidades da Mangalô Montessori School.

Para Fernando Teles, fundador da ONG Mangalô, o método “woodframe” é ágil, tendo agilidade em torno dos 60% a 70% mais rápido.

Além disso, a depender do projeto, custa entre 30% a 70% mais barato.

Teles pontua: “Se espalhassem esse método para o País todo, seria reduzido drasticamente o déficit habitacional, que é um absurdo no Brasil.”

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