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Plástico pelo Mundo: Moedas de Plástico, bactéria como solução para resíduos plásticos, Colmeia de plástico e muito mais!

Projeto cria moeda de plástico para ajudar moradores de rua

Pelo menos 221 mil pessoas estão em condições de rua no Brasil, segundo pesquisa do Ipea, o Instituto de Pesquisa Aplicada, de março de 2020, antes da Pandemia. Um grupo de voluntários chamado, Associação Mão Amiga, resolveu mudar um pouco a realidade dessas pessoas na cidade. Durante Pandemia, assumiram a gestão de um restaurante comunitário da cidade, em parceria com a Prefeitura e com a Secretaria de Agricultura que fornece as frutas, verduras e vegetais, inclusive o excedente vai para os outros projetos da associação.

A refeição custava R$ 1, mas os voluntários notaram que muitos frequentadores que tinham condições de pagar pelo almoço ocupavam a vaga de quem não tinha recursos. Para incentivar as pessoas em situação de rua e refugiados a frequentarem o restaurante, o projeto desenvolveu uma maneira própria de pagamento. São moedas de plástico que simbolicamente valem R$ 1 e podem ser trocadas apenas no restaurante comunitário. O projeto colocou pontos de venda das moedas em escolas e fez um trabalho de conscientização com os estudantes. Assim, as pessoas compram a moeda de plástico e doam para aqueles que precisam. O dinheiro é revertido para melhorias no próprio projeto.

Pesquisadores usam bactéria como solução para resíduos plásticos

Cientistas do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) do Departamento de Energia dos EUA (DOE) estão trabalhando em uma possível solução para resíduos de PET, combinando química e biologia para transformar o plástico em um material similar ao náilon com melhores propriedades, que pode ser usado para criar uma gama mais versátil de novos produtos. Conforme descrito no artigo científico publicado na Metabolic Engineering, esses monômeros de alto desempenho podem ser reciclados em materiais e produtos plásticos de alto valor, um processo conhecido como upcycling.

A economia circular pode estender a vida útil das moléculas para fazer plásticos virgens, enquanto reduz o desperdício, conserva recursos e aumenta a eficiência. Isso pode ajudar a entregar suprimentos fabricados com menos matéria-prima e energia e ficar longe dos aterros, um dos pesquisadores diz que os grandes vilões dessa história não são os plásticos, mas sim nós, humanos, que os descartamos de forma incorreta.

Colmeia inteligente e feita de plástico

A startup alemã HIIVE, criou uma colmeia artificial que promete ajudar apicultores e abelhas em todo o mundo. O espaço é feito com matérias-primas sustentáveis e imita completamente as especificações de uma casa de abelhas selvagens. A HIIVE afasta a necessidade de utilizar produtos químicos, como o ácido fórmico, que prejudicam os insetos. Mesmo sem esse e outros elementos semelhantes, a colmeia artificial mantem os parasitas longe.

Anteriormente, pesquisadores haviam identificado que partes ocas de árvores eram melhores para as abelhas constuírem colmeias. Assim, os desenvolvedores da Hiive criaram uma colmeia artificial que simula esse ambiente. O tronco falso de árvore é feito de plástico reciclável, forrada com lã de cânhamo e argila. A colmeia, feita em uma impressora 3D, fica no topo dessa superfície. 

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