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Plástico pelo Mundo: Pesquisadora baiana, Universidade de Aveiro, Semana de Design de Milão e muito mais

por dentro do que aconteceu no mundo do plástico

Pesquisadora baiana cria embalagens plásticas comestíveis

Pensando em um futuro próspero e saudável para a seu filho, a baiana Kat Oliveira inventou um tipo de plástico descartável comestível que pode diminuir a quantidade de lixo que é produzida pelos habitantes do planeta. O projeto da inventora de 37 anos, nascida na cidade de Feira de Santana, começou há dois anos. Ela afirma que sempre foi muito estudiosa e gostava “dessas coisas da natureza”, o que despertou o interesse pelo tema, estimulando mais pesquisas a respeito. 

Entusiasmada com o projeto, Kat acredita que há pouco investimento nessa área e que as grandes empresas acabam não olhando muito para esse tipo de invenção. Segundo ela, o diferencial de todas as outras invenções já existentes no mercado é que, por ser feito de plantas não convencionais, os plásticos podem ser comestíveis e até mesmo impermeáveis. Ele se degrada em pouco tempo e, como é feito de maneira caseira, costuma não usar muita água para produzir. Já o tipo de plástico filme inventado por ela sequer existe outro similar. Kat fez o plástico filme a partir de um produto industrial vencido e que seria descartado. Ela diz que quando viu a oportunidade, percebeu que poderia utilizá-lo para a produção desse material.

Universidade transforma garrafas de plástico em fio para impressão 3D

Os estudos decorrem no âmbito do projeto Reciclagem e Reembolso de Embalagens de Alumínio e PET (REAP) promovido pela Universidade de Aveiro, um dos oito projetos aprovados para financiamento pelo Programa Ambiente, do Mecanismo Financeiro plurianual (EEA Grants), estabelecido no Acordo do Espaço Económico Europeu. De acordo com uma nota de imprensa da UA, o produto resultante da implementação do projeto-piloto REAP é destinado à indústria recicladora e produtora de embalagens PET e de alumínio, bem como à reciclagem para fins de demonstração e inovação.

Os filamentos foram validados pela equipe de investigação do projeto através da impressão 3D de garrafas com novas soluções de design. O grupo explica que a obtenção de um filamento para impressão 3D não é nada trivial, dado que as propriedades de qualquer polímero, e o PET é um desses casos, vão sendo alteradas consoante as etapas de reciclagem, ou seja, as moléculas vão-se quebrando em cada etapa de reciclagem, o que constitui um problema: qualquer processo de produção exige o controlo absoluto das propriedades do material usado. A equipe de investigação vai prosseguir os estudos na perspectiva de aumentar a taxa de PET reciclado na produção de cada garrafa e de perceber quais os limites da reciclabilidade do PET.

Designer expõe em Milão tapete feito com fio de plástico

Entre os dias 4 e 10 de setembro, ocorre o principal evento de design do mundo, a Semana de Design de Milão, que apresenta os últimos lançamentos do mercado da arquitetura e do design, ressaltando o trabalho de anos feito por profissionais e grandes marcas. Nesta edição, o tapete Ganges chama a atenção no evento.

Considerado o primeiro “manifesto-objeto”, o item foi desenvolvido pelo designer espanhol ÁlvaroCatalán de Ocón com PET 100% reciclado e totalmente feito à mão. Depois de passar por um processo de reciclagem, o fio feito de plástico se torna macio, como uma lã, e fornece resistência e durabilidade para o produto final. Segundo o designer, a nova coleção Plastic Rivers, criada para a marca GAN, tem o intuito de sensibilizar e combater a poluição por meio de processos e alternativas sustentáveis.

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