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Plástico Brasil reforça a necessidade de reindustrialização brasileira

O evento que aconteceu entre os dias 27 a 31 de março, destacou, entre tantos assuntos, medidas importantes para esse processo na indústria brasileira

Na terceira edição da Plástico Brasil, Feira Internacional do Plástico, uma das pautas em destaque foi a necessidade de reindustrialização do país. Isso porque, o setor aposta nesse momento de reflexão sobre o reposicionamento mundial da indústria, como uma oportunidade gigantesca para o Brasil.

Para Aline Cardoso, secretária municipal de desenvolvimento e trabalho de São Paulo, o Brasil tem que aproveitar o momento positivo e, por meio do apoio e fomento do BNDES, ampliar os seus investimentos e percentuais dedicados à indústria e ao plástico.  

Assim, ela acredita que o BNDES precisa ter mais dinheiro, melhorar, desburocratizar e facilitar o acesso aos seus recursos. “Já que sem a inovação e a competitividade na indústria, não apenas o setor, mas o Brasil como um todo perde, inclusive com a falta de geração de empregos, que é algo tão importante para todos nós. É fortalecendo a indústria e a inovação que criaremos uma base sólida do nosso país, com mais justiça social”.

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Nesse sentido, Flávio Morais da Motta, que é chefe do departamento de indústrias de base extrativa do BNDES, reforçou o compromisso do BNDES com a reindustrialização brasileira.

E, para isso, destacou a necessidade de voltar a atuar de forma mais ativa no setor, mobilizando seus diferentes instrumentos para atingir esse objetivo.

Motta destaca: “Nossa intenção é retomar o apoio à indústria brasileira em todos os seus elos, desde a geração de energia renovável, passando pela indústria de transformação e chegando às micro, pequenas e médias empresas, tão importante base do desenvolvimento do crescimento e progresso da economia”.

a reindustrialização

Apoio a cadeia produtiva

Atualmente, o BNDES possui uma ampla gama de produtos para apoio à toda a cadeia produtiva do plástico, da indústria da borracha, e dos fabricantes de máquinas e equipamentos. 

Motta ainda completou: “Além do atual portfólio de produtos e a expectativa de desenvolvimento de novas soluções financeiras, estamos prontos para apoiar projetos de inovação. Bem como, os planos de ampliação e modernização das plantas industriais, com financiamento de longo prazo adequado ao perfil do investimento industrial, estes podendo chegar até o prazo total de 20 anos”.

Dessa forma, as palavras do chefe de indústrias de base extrativa do BNDES, reforça a pressa do banco na reindustrialização do país. Bem como, as grandes oportunidades de revitalizar a economia brasileira sob novas bases.

Isto é, de forma a torná-la mais verde, digital e inclusiva, contribuindo para enfrentar os desafios da sociedade brasileira.

Avaliações sobre a indústria e o setor do plástico

Gino Paulucci Júnior, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, entidade realizadora da feira, abordou a necessidade de eliminação de entraves que contribuem para a redução dos investimentos e da insegurança jurídica. 

Assim, o presidente reforçou a atuação da ABIMAQ em prol da redução do Custo Brasil e o apoio às reformas, como a tributária e a administrativa, 

Para ele, as aprovações das reformas contribuirão para a melhoria da competitividade, crescimento e desenvolvimento da economia e avanço da reindustrialização.

Na sequência, o presidente da CSMAIP (Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico da ABIMAQ), Amilton Mainard, pontuou as importantes inovações e as tecnologias 4.0 apresentadas durante a feira.

Nicholas Owen, CEO da Informa Markets, reforçou o destaque do setor como fonte geradora de empregos. Assim como, as novas tecnologias e soluções para transformação do plástico, setor de inúmeros processos produtivos que tem como foco o aumento de sua eficácia.

Já o presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, pontuou como fundamental o setor do plástico, que agrega valor na economia. Embalando produtos da cesta básica em aplicações médicas, construção, automóveis, alimentos, agricultura em tubos de saneamento, drone e até em aeronaves. Assim, o plástico tem uma relação de 95% do PIB brasileiro. 

E ainda finaliza explicando que é um setor muito versátil, que fornece soluções para toda a sociedade brasileira. “A questão ambiental e a imagem do plástico são desafios que nossa indústria precisa encarar, trazendo à mesa soluções propositivas. Isto é, representando oportunidades que podem se converter em vantagens competitivas importantes para as empresas nesse processo de industrialização verde”.

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