PICPlast aponta vantagens dos kits cirúrgicos de não tecido
Estudo de Avaliação do Ciclo de Vida compara desempenho dos equipamentos em relação à segurança hospitalar e impacto ambiental
O PICPlast, Plano de Inventivo à Cadeia do Plástico, divulgou estudo sobre o desempenho dos kits cirúrgicos de não tecido, que são produzidos de polipropileno (PP), com relação aos kits de algodão. A ideia é atender um dos maiores desafios do ambiente hospitalar, que é manter o local, as equipes e os equipamentos utilizados seguros e estéreis, para não haver contaminação ou qualquer infecção.
De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde, um milhão de pacientes, dentre os mais de 234 milhões operados por ano, acabam por falecer em decorrência de infecções hospitalares, e ainda, sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. Segundo a análise, esses kits de não tecido (PP), que tem sido cada vez mais comuns nos hospitais, podem contribuir para minimizar essas contaminações, pois eles são descartáveis e, por consequência, mais seguros e eficazes na prevenção.
Apesar da proteção contra as contaminações, a descartabilidade gera preocupações sobre a intensa produção de resíduos e o meio ambiente. O estudo divulgado pelo PICPlast, também conhecido como Avaliação do Ciclo de Vida, fez análise dos aspectos ambientais e o resultado mostrou que, ao avaliar as categorias de impacto, o kit cirúrgico de não tecido possui melhor desempenho ambiental frente ao de algodão.
Essa é uma consideração muito importante, pois o número de reutilizações do kit cirúrgico de algodão tem recomendação de até seis reutilizações para que o algodão não perca propriedade de barreira, o que amplia os riscos de contaminação. A lavagem obrigatória desse material para higienização e o uso de produtos químicos para esterilização tem responsabilidade pelo impacto ambiental, uma vez que são utilizados para lavagem de mil kits cirúrgicos, cerca de 67 mil litros de água.
É importante lembrar também que a utilização dos kits cirúrgicos de não tecido não é a única medida para reforçar a segurança hospitalar. É possível evitar contaminações de pacientes e equipes médicas, a partir da assepsia das salas, campos cirúrgicos e dos profissionais paramentados de forma devida – são pontos indispensáveis e que devem ser controlados de forma rigorosa para que não existam contaminações.
Sobre o PICPlast
PICPlast – Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico – é uma iniciativa criada em 2013 pela ABIPLAST, a Associação Brasileira da Indústria do Plástico e pela Braskem, a maior petroquímica das Américas, que prevê um desenvolvimento de programas estruturais que contribuam com a competitividade e crescimento da transformação plástica, para afetar a sociedade da maneira mais positiva possível. O PICPlast está dividido em três pilares de atuação que tem total importância na sociedade, onde cada um engloba programas específicos para o desenvolvimento da cadeia do plástico em diferentes frentes – a exportação de transformados oferece incentivo para as empresas brasileiras de transformação plástica atuarem no mercado internacional, a competitividade e inovação traz capacitação e palestras para que as empresas aprimorem seus produtos, processos e soluções e, a terceira frente está ligada as vantagens do plástico, que mostra ações que reforçam as vantagens do plástico como material sustentável e essencial no dia a dia das pessoas.