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Perfil do profissional na Indústria 4.0

Conheça a atuação desta nova indústria que está inserida no mercado

Análises realizadas sobre o impacto da Indústria 4.0 na manufatura alemã por BCG (Boston Consulting Group) mostram que o crescimento econômico que será provocado, levará ao aumento do emprego em 6%, durante os próximos dez anos. A procura no setor de Engenharia Mecânica pode subir ainda mais, em torno de 10 por cento durante o mesmo período. No entanto, diferentes habilidades serão requeridas.

A prontidão na dimensão dos funcionários é determinada pela análise das habilidades dos colaboradores em várias áreas e os esforços da empresa para adquirir novos conjuntos de habilidades.

No contexto da abordagem pautada na indústria 4.0, é importante que os profissionais da empresa sintam a necessidade de pensar e agir dentro dos novos padrões tecnológicos, com disposição para experimentar, aprender novas formas de funcionamentos e adaptar os processos diários nesta direção.

Ter as pessoas certas no lugar certo é fundamental para alavancar ganhos tecnológicos, e para a realização dos objetivos de manufatura inteligente. Isso levou a muita discussão sobre a escassez de trabalhadores qualificados na força de trabalho, muitas vezes referido como o ‘déficit de competências’. De acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, “60 por cento dos novos empregos que surgirão no século 21 exigirão habilidades possuídas por apenas 20 por cento da força de trabalho atual”.

Uma pesquisa da consultoria Roland Berger estimou a escassez de mais de 200 milhões de trabalhadores qualificados no mundo, nos próximos 20 anos.

Estimativa do Boston Consulting Group (BCG) indica que o número de empregos deve aumentar seis por cento nos próximos dez anos. A demanda por funcionários no setor de engenharia mecânica deve subir ainda mais, cerca de dez por cento. A expectativa geral é que sejam criados 960 mil postos de trabalho, principalmente nas áreas de TI e de desenvolvimento de software.

Talentos digitais e competências – Fonte: Fórum Econômico Mundial

Uma estratégia de sucesso para recrutamento e retenção de talentos depende do apoio que ele recebe da liderança da organização. O impulso para ajustar, desenvolver e fomentar esta cultura digital deve vir de cima. Ainda assim, relativamente poucas empresas fazem as mudanças radicais necessárias nas suas lideranças e nos membros do conselho (Fonte: PwC, Strategy for the Digital Age: A New Take on Talent).

Trazer liderança para a era digital

Líderes precisam contratar pessoas com atitude inovadora, mentalidade digital e uma vontade de desafiar o status quo. Uma maneira possível para as organizações facilitarem a mudança na alta administração é criando workshops de imersão tecnológica ou comitês consultivos para os membros do conselho.

Fomentar a cultura digital na empresa

Os fatores que definem a cultura de uma empresa digital incluem um forte senso de propósito e uma força de trabalho digital diversificada e de alto quociente. A liderança precisa liberar a criatividade das pessoas e aplicar metodologias lean start-up, bem como hackathons e design thinking.

Criar ambientes onde humanos e máquinas autônomas podem trabalhar juntos com sucesso

No momento em que trabalhos são ameaçados pela automação, empregadores terão que avaliar onde é possível reabilitar trabalhadores, tanto para trabalhar junto com os robôs, como para atuar em novas atividades.

Integrar sua força de trabalho sob demanda

A forma mais eficiente de recrutar trabalhadores sob demanda é por meio de plataformas online de talentos. A força de trabalho estendida pode ajudar a melhorar a qualidade geral do pool de talentos.

Por Paulo Roberto dos Santos – Diretor da Zorfatec.

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