[Mulheres do Plástico]: Amadurecimento e equilíbrio para o mercado
Agir com sabedoria e estimular a competência da mulher para as oportunidades de crescer no mercado industrial
Buscando dar visibilidade e mostrar os pontos positivos das mulheres, com mais uma história do projeto Mulheres do Plástico, conversamos Keilla e Keyni Garcia, da NORB Indústria de Injetados Plásticos.
A NORB é uma empresa familiar, fundada pelo pai das meninas, Sr. Norival Garcia. A empresa completa 30 anos de mercado em 2020, e atende o segmento de injeção de plásticos, oferecendo peças em plástico de engenharia e polímeros.
Keilla é graduada em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Internacional, com MBA em Gestão Comercial, já Keyni é graduada em Engenharia de Materiais com especialização em Engenharia de Polímeros.
Keilla e Keyni comentam que por serem filhas do dono e mulheres, buscam todos os dias mostrar confiança e conhecimento para todos, mostrando seu potencial. “O setor produtivo da empresa é predominantemente masculino, temos um bom relacionamento com todos dentro da empresa, e sempre mantemos o equilíbrio nas contratações, considerando o perfil vaga x candidato. Em nenhum momento tivemos problemas em estarmos inseridas em ambientes masculinos, sempre usamos isso a nosso favor, aprendendo e ensinando para a troca de experiências”.
Dados do IBGE de 2018, mostram que o número de mulheres no Brasil é superior ao de homens, com 51,7% de mulheres e 48,3% de homens, porém ainda se encontram mais homens do que mulheres em cargos de liderança. “Mesmo que em um processo lento e gradual, o Brasil inserido em uma cultura machista, a qual é necessária a mudança está se encaminhando para a predominância feminina no mercado de trabalho, em cargos de gestão pública e privada”, ressalta Keyni.
Keilla conta que se uma mulher opta por estudar engenharia, como no caso da Keyni, está tudo bem. “Ela nunca encarou o fato de estar entre maior número de homens como uma barreira à sua formação profissional. Cada ser possui o seu próprio tempo de evolução, amadurecimento e entendimento, além da capacidade de adaptação. Homens e mulheres são diferentes em sua fisiologia, por isso não existe comparação para explicar o desempenho de papeis entre eles”, explica.
Keilla e Keyni salientam a importância das empresas em valorizarem as mulheres neste mercado. “Se a mulher for qualificada e capacitada para o cargo, não tem o porquê de não ser admitida. Muitas empresas têm focado nas qualidades do sexo feminino e apostado em contratações de cargos que antes eram apenas masculinos”.
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