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[Mulheres do Plástico]: A busca pela valorização do trabalho pela capacidade

As mulheres buscam todos os dias quebrar o paradigma sobre o seu gênero, mostrando o seu trabalho em dobro

Buscando dar visibilidade e mostrar os pontos positivos das mulheres com o projeto Mulheres do Plástico, trouxemos a história da Daniela Camargo, executiva do Simplás (Sindicato das Indústrias do Material Plástico do Nordeste Gaúcho).

Camargo é formada em Comunicação Social e Relações Públicas pela Universidade de Caxias do Sul, e desde a faculdade atua na área na comunicação em empresas, tanto em empresas públicas, como empresas privadas, ainda na faculdade ela foi mãe e mesmo assim nunca deixou de trabalhar.

Para ela a maternidade de certa forma lhe deu um amadurecimento e uma nova visão para as coisas, para o trabalho e para resolver problemas. “Trabalhei na área do comércio, na área de comunicação de um shopping, na indústria, e trabalhei durante 5 anos como assessora do prefeito de Caxias do Sul”, conta.

Depois de 5 anos no Governo, a executiva passou a trabalhar em algumas demandas da área de eventos do Simplás, e em 2019 assumiu o cargo em que atua até hoje. “O ambiente de trabalho em relação a homens vs mulheres, é uma questão que sempre foi discutida, principalmente na região Sul, pois é uma questão cultural que vem enraizada de italianos, onde as mulheres sempre foram vistas de outra forma. Hoje, a mulher tem conseguido mostrar mais o seu trabalho dentro da sociedade, das organizações e no ambiente de trabalho”, ressalta.

Camargo ainda destaca que dentro de um Sindicato ainda é complicado, pois não existem diretoras mulheres, apenas homens. “Nunca tivemos uma presidente mulher, e a maioria das empresas, ainda são comandas por homens e é esse paradigma que precisamos quebrar todos os dias, mostrar que somos capazes”.

Os desafios por ser uma mulher dentro do mercado

A executiva relembra que sentiu desafios por ser uma mulher quando atuava na área pública, como assessora do prefeito. “A gestão pública é bem complicada, em algumas áreas eles aceitam melhor as mulheres, como a área de educação, já em outras áreas muito técnicas, ainda existem a barreira de que a mulher é capaz de fazer o trabalho”.

Além da barreira de gênero, a questão salarial ainda é muito questionada, pois um mesmo cargo ocupado por um homem e uma mulher, conta com uma discrepância de números. A principal barreira que as mulheres ainda precisam quebrar, é sempre mostrar em dobro o seu trabalho.

Para Camargo a questão da remuneração existe e é muito atuante dentro das empresas. “Tudo é uma questão de evolução, já evoluímos muito, e se pegarmos a região Sul, a história das nossas avós, e das nossas mães, elas foram criadas para serem do lar, e hoje já temos diversas mulheres em cargos de liderança”.

Dentro do mercado plástico, as empresas demonstram mais interesses em colocar mulheres dentro do setor e em cargos de liderança. “Hoje, temos algumas empresas que a sua linha de produção é feita 100% só com mulheres, o que é incrível”, finaliza.

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