Manutenção preventiva de extrusoras e injetoras reduz gastos
A melhor maneira de elevar a durabilidade e reduzir desgastes das peças de extrusoras e injetoras é a manutenção preventiva. Esta prática aumenta a vida útil das máquinas e ao mesmo tempo mantém a operação da linha de produção com qualidade e segurança.
As máquinas extrusoras e injetoras trabalham com eficiência, eficácia, e ininterruptamente, sobretudo se forem submetidas à manutenção preventiva. Esta operação pode ser realizada tal qual aquele período quando o equipamento foi comprado.
Assim, se reduz acentuadamente os riscos de paradas imprevistas. Se for comparada, a manutenção preventiva apresenta um custo muito menor do que a manutenção corretiva, aquela quando é necessária a substituição de peças danificadas.
Na manutenção preventiva todo o processo segue realizado da mesma maneira quando o equipamento foi adquirido, o que reduz consideravelmente o risco de paradas inesperadas. Como resultado, a manutenção preventiva apresenta um custo muito menor do que naquela situação em que é necessário trocar peças quebradas por desgaste.
De fato, a manutenção preventiva vai impedir ou reduzir aquelas paradas inesperadas que atrapalham toda a programação da produção, que aumentam custos e prejudicam clientes, inclusive os deixando insatisfeitos e até irritados.
Entre os cenários, além da quebra da máquina em si também estão problemas com moldes e com equipamentos complementares que compõem a célula de trabalho. Muitas vezes, essas interrupções geram multas de grande valor previstas nos contratos de serviços.
O tempo que essa máquina fica parada pode complicar mais ainda quando depende de um técnico terceirizado que nem sempre estará disponível. Hoje, a manutenção se torna cada vez mais cara e às vezes sem atenção devida que o cliente espera.
Para dificultar, peças da máquina, do molde ou de alguma ferramenta podem estar indisponíveis no mercado ou não ser encontradas em estoque. Algumas máquinas da China, hoje, não dispõem de assistência técnica no Brasil, e constantemente é preciso importar componentes ou até fabricá-los por aqui. O resultado direto é a queda no lucro e perdas que podem ser significativas ao final do trabalho.
Em geral, a manutenção preventiva não tem grandes segredos, basta seguir rigorosamente as instruções técnicas do fabricante contidas no manual do equipamento. O treinamento é outro aspecto a ser considerado, e não pode ser feito informalmente, especialmente de um operador para outro. Precisam ser realizados estritamente nos termos das orientações do fabricante.
Quem vai determinar a frequência da manutenção é o fabricante da máquina ou do molde ou da ferramenta. Na maioria das vezes, ela é executada pelo menos uma vez por ano com base nas horas trabalhadas. Isso até mesmo para se fazer uma limpeza geral e manter as máquinas limpas e preservadas.
Algumas indústrias preferem fazer a manutenção preventiva no final do ano. Um dia antes das férias coletivas, as máquinas são paradas para limpeza e há um treinamento para os operadores.
A partir de procedimentos como esse, além de estabelecer ordenadamente a reciclagem do conhecimento dos colaboradores, a manutenção preventiva começa a fazer parte da cultura da empresa. Portanto, esta experiência não é um perfeccionismo excessivo, é sobretudo bom-senso e uma prática contra o desperdício e uma busca à qualidade.
Alexandre Farhan é diretor da Escola LF, de cursos profissionalizantes em plásticos.