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Indústrias catarinenses passam a investir em cabotagem

Região é privilegiada pelos portos marítimos que facilita no transporte de mercadorias

Com um navio é possível retirar até 4,8 mil caminhões das rodovias de longa circulação e consome oito vezes menos combustível, esses dados foram destacados pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) em um encontro, que reuniu operadoras do serviço de cabotagem e empresas interessadas em ampliar o rol de opções para o escoamento da produção.

A cabotagem é a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, uma alternativa competitiva para o setor industrial que precisa movimentar sua produção e reduzir o custo logístico. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar disse que é importante o setor produtivo e a sociedade catarinense conhecer a cabotagem, pois para ele é de extrema importância discutir novas ações e demandas que aumentem a participação desse modelo em Santa Catarina.

Aguiar ainda destacou a eficiência dos portos catarinenses e a boa capacidade de carga em 2017, que chegou a movimentar cerca de 42,6 milhões de toneladas de cargas, equivalente a U$S 21,1 bilhões. Outro ponto abordado é o caminhão, um recurso muito importante para a logística, pois é insubstituível, mas que pode servir como complemento à cabotagem que se torna competitiva para transportes superiores a 1,2 mil quilômetros, um navio pode retirar cerca de 2.500 a 4.000 caminhões das rodovias.

O Brasil tem 8 mil quilômetros de costa trafegável e 80% da população está em até 200 quilômetros da costa, pois os portos da região sul a norte de Santa Catarina, contam com saídas regulares e semanais, com picos de trânsito relativamente bons, que torna o estado privilegiado em termos de cabotagem. Outra característica que se destaca, é que o modal marítimo consome oito vezes menos combustível.

Leonardo Silva, da Aliança Navegação e Logística, destacou também que a saída para dar vazão à produção industrial é o mar, em setembro foram registrados 16% de aumento na cabotagem no estado. Atualmente, são 37 mil TEUs de capacidade de cabotagem e 11 navios em atividade. Cada vez mais a Aliança está investindo no modal que tem muito a crescer ainda, entre 2013 e 2018, foram investindo em novas frotas cerca de R$ 1,05 bilhões, com operações em todos os portos brasileiros.

Fonte: FIESC

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