Comparado com maio, o mês de junho resultou em queda na produção industrial. Isso porque, houve uma retração de 5,3 pontos no indicador de evolução da produção naquele mês, de acordo com sondagem da CNI.
A princípio, o recuo de 51,6 pontos para 46,3 pontos é mais intenso do que o movimento típico para o mês de junho.
Além de estar em patamar inferior ao registrado no mesmo período de 2022, quando o indicador marcou 50,1 pontos.
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O número de empregados aumentou 0,2 ponto entre maio e junho – de 48,4 pontos em maio para 48,6 pontos em junho.
O resultado é superior à média para o mês, que é de 47,4 pontos, “o que significa dizer que a queda em junho de 2023 foi mais branda e menos disseminada que a do mesmo mês de anos anteriores”, diz a CNI.
No entanto, esse índice está abaixo da linha dos 50 pontos desde outubro de 2022, assim, mostrando uma tendência de queda no emprego industrial.
Estabilidade na capacidade instalada e estoque
Além da produção industrial, a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) permaneceu estável na comparação de maio para junho, ficando em 69%. Esse indicador é o mais baixo para o mês nos últimos três anos.
Nesse mesmo sentido, também ficou sem alteração o índice de evolução do nível de estoques, que se manteve em 51,3 pontos na passagem de maio para junho.
Esse indicador está acima da marca de 50 pontos desde fevereiro, o que mostra acúmulo de estoque.
Para entender melhor esses dados, a sondagem da CNI também questionou os empresários sobre quais os principais problemas enfrentados ao longo do segundo trimestre do ano.
Dessa forma, os principais obstáculos apontados foram demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros elevadas.
Apesar disso, todos os indicadores de expectativa subiram, e ficaram acima de 50 pontos, sinalizando mais otimismo do setor para este semestre.
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