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Indústria do plástico cresceu 2,5% sua produção em 2017

Índices de desenvolvimento mostram uma reação à crise econômica que o país vive

Em 2017 o desempenho da indústria de transformados plásticos superou as expectativas da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), com o registro de alta de 2,5% com relação ao ano de 2016. Em dezembro o crescimento foi de 3,7% com relação ao mês anterior. Depois de três anos registrando fechamento de postos de trabalho, o setor do plástico encerrou o ano com a abertura de 4.696 vagas, que significa um aumento de 1,5% de crescimento.

Outro dado positivo para o setor foi registrado, o de consumo, que foi 3,9% maior que no mesmo período em 2016. Esses resultados foram influenciados de forma positiva pelo aquecimento e desenvolvimento de alguns setores, como o de máquinas e equipamentos (2,6%), eletrônicos (19,6%) e o automotivo, que cresceu 17,2%.

De acordo com o presidente da instituição, José Ricardo Roriz Coelho, esses índices mostram uma reação econômica, porque o plástico é um material que está presente em toda a cadeia produtiva. “A continuidade da estabilidade econômica, aliada às previsões positivas de importantes consumidores de transformados plásticos – como a construção civil e a indústria automotiva, contribuem para que tenhamos uma postura otimista para 2018”, diz o presidente.

A entidade projetou, para 2018, crescimento de 3% na produção física, 2% em ampliação de vagas e de 4,5% no consumo aparente. Essa expectativa de queda nos juros e inflação dentro da meta, assim como o do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que também contribuem para essa previsão.

Expectativas do setor para 2018

Depois de registrar queda de cerca de 20% na produção física e o fechamento de cerca de 50 mil vagas durante dois anos consecutivos, a indústria de transformados plásticos indica sinais de inversão da tendência em 2018. Ao encerrar 2017 com excelentes porcentagens quando comparadas com os anos anteriores, entende-se que o resultado é fruto do aquecimento que alguns setores apresentaram no período de janeiro a outubro, como por exemplo o automotivo junto a outros, que fizeram a demanda por produtos plásticos crescer em 2,85% ante a 2016.

As expectativas para 2018 são influenciadas por uma continuidade de estabilidade econômica aliada às previsões positivas de importantes consumidores de transformadores plásticos, como a construção civil e a indústria automotiva. O mercado vem, cada vez mais, substituindo peças de vidro e madeira, entre outros materiais, pelo plástico, que tem mais resistência e um melhor custo-benefício.

A ABIPLAST espera que, neste ano, o crescimento do setor seja melhor e significativo, como foi no ano passado. Apesar dessa projeção otimista, o consumo do setor só deve retornar aos níveis de 2014 em 2024, ressalta o presidente, Roriz Coelho.

Outro ponto importante que precisa ser levado em consideração nesse processo de retomada é o baixo índice de investimento da indústria nacional. “Vale destacar também que a expectativa de aumento do custo por conta da implantação da TLP (Taxa de Longo Prazo) em substituição da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) ainda mais os investimentos na adequação do setor às novas demandas de mercado, o que pode comprometer o futuro e a competitividade desse setor também no mercado externo”, conclui o presidente.

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