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Indústria de máquinas e equipamentos sofre com crescimento

A reforma tributária e a promessa de reindustrialização são esperanças para retomada do setor

A taxa básica de juros provocou um revés de 6,4% na receita líquida do setor de máquinas e equipamentos no mês de janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, se confirma o cenário previsto, onde a tributação é o gargalo que dificulta o acesso ao crédito para investimentos produtivos. 

Embora exista entusiasmo com relação às medidas previstas pelo governo federal, que darão início a um processo de reindustrialização no país, o desempenho de 2023 vai depender, no curto prazo, do desempenho da economia nacional.

Além do crédito disponível, em volume e custo adequado para capital de giro, exportação e investimento em ativo fixo.

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Nesse sentido, Cristina Zanella, diretora-executiva de economia e estatística da ABIMAQ, afirma que: “A reforma tributária, umas das agendas pró industrialização, ainda que não traga imediatamente ganhos de competitividade, se aprovada ainda este ano tende a trazer otimismo com relação à desburocratização e redução dos custos de produção incorrendo, possivelmente, em atração de investimentos”.

A piora observada nas atividades da indústria nos últimos meses levou a uma contração nos investimentos em máquinas e equipamentos.  Bem como, o consumo aparente, resultado da soma das máquinas importadas com as produzidas localmente e direcionadas ao mercado interno, registrou queda de 10,1%.

Assim, indicando a tendência no aumento de participação no mercado local observado a partir do segundo semestre de 2022.

máquinas e equipamentos

Importações e exportações

Em janeiro, as exportações de máquinas e equipamentos apresentaram boa performance nas vendas, um aumento de 22% quando analisado o mesmo mês de 2022.

Dessa forma, no primeiro mês do ano, o setor exportou novamente uma quantia superior a US$ 1 bilhão em máquinas e equipamentos. 

Zanella explica que: “Este resultado reforça o bom momento atravessado pela parte exportadora do setor de máquinas e equipamentos, que apresentou um aumento em todos os tipos de máquinas no comparativo interanual”.

Já as importações de máquinas e equipamentos, iniciaram o ano de 2023 em queda em relação ao mês anterior, mas em alta na comparação interanual, atingindo US$ 2,1 bilhões, valor 15,5% superior a janeiro de 2022. 

A diretora-executiva da ABIMAQ ainda observa que: “O patamar das importações voltou ao nível observado em período anterior à crise financeira iniciada em 2015”.

Demais números deste setor

Em média, o setor fabricante de máquinas e equipamentos atuou em janeiro de 2023, com 75,5% da sua capacidade instalada. 

A princípio, a carteira de pedidos, medida em número de semanas para atendimento, registrou queda de 2,4% em relação a dezembro de 2022. 

Atualmente, o setor possui uma carteira equivalente a 11,2 semanas de atividade, 11,5% inferior à janeiro do ano passado.

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou alta no quadro de contratações de 0,7% em relação ao mês de dezembro, pouco mais de 390 mil pessoas empregadas. 

No ano (janeiro de 2022 – janeiro de 2023) o setor apresentou criação de quase 5 mil postos de trabalho.

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