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Indústria de embalagens plásticas fecha 2019 com alta

Estudo mostra que a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis fechou com alta de 2,5% em seu volume de produção

Segundo o estudo realizado pela Maxiquim, exclusivo para a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria da Embalagens Plásticas Flexíveis), mostra desempenho da indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis positivo em 2019. O estudo mostra que a produção do setor crescer 2,3%, em comparação a 2018.

A produção atingiu quase 2 milhões de toneladas, e o consumo aparente também mostrou alta de 0,6% em 2019, em comparação ao ano anterior. A balança comercial do setor, registrou alta de 27% no volume exportado, chegando a 130 mil toneladas.

O faturamento das exportações também registrou alta de 7%, totalizando US$ 237 milhões. Em contrapartida, as importações caíram 8% em volume no ano. A pesquisa da Maxiquim, aponta que o PEBDL (Polietileno Linear de Baixa Densidade) segue na liderança, com uma participação de 978 mil toneladas, das 1,980 milhão de toneladas produzidas em 2019.

O PEBD (Polietileno de Baixa Densidade), vem em sequência, com 475 mil toneladas, o PP (Polipropileno) com 318 mil toneladas e o PEAD (Polietileno de Alta Densidade) ficou com 209 mil toneladas.

Para entender os principais mercados para as embalagens plásticas flexíveis, foi realizado um recorte no estudo da Maxiquim. As embalagens de alimentos seguem como líder, com um consumo de 776 mil toneladas, seguindo com as aplicações industriais, com 390 mil toneladas. Na sequência vêm os descartáveis, com 226 mil toneladas, bebidas com 202 mil toneladas, seguido por higiene e limpeza, com 196 mil toneladas, agropecuária com 118 mil toneladas, pet food com 44 mil toneladas, construção civil, representa 17 mil toneladas, e outros representam 11 mil toneladas.

O presidente da ABIEF, Rogério Mani comenta “estes números revelam too o potencial do setor. Para 2020, estamos ainda mais confiantes. Se todas as mudanças macroeconômicas necessárias forem efetivadas, certamente fecharemos o ano com um resultado superior ao de 2019”.

Segundo Mani, se existe um grande desafio hoje para o setor, ele está na questão da sustentabilidade. “Precisamos pensar a embalagem plástica flexível dentro do contexto da Economia Circular. Ao criar uma embalagem, ela já deve nasce permeada pela circularidade. Cada vez mais teremos embalagens com conteúdos reciclado, mono material e com processos simplificados. Estas mesmas embalagens continuarão garantindo a segurança alimentar, proteção dos produtos, otimização logística e comunicação adequada para os consumidores”.

Mani ainda afirma “também precisamos consumir de forma responsável e exercer a cidadania, descartando qualquer tipo de embalagem corretamente. Não entendemos que os resíduos plásticos sejam lixo, mas, sim matéria-prima de grande valor agregado quando se promove a Economia Circular. Todos sabem que o plástico é maravilhoso, o que precisamos agora, é comunicar estes benefícios para a sociedade”.

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