A indústria do plástico gera mais de 325 mil empregos no país e é considerada um dos setores que mais emprega
Dando continuidade à nossa série de matérias sobre a proibição dos plásticos de uso único em estabelecimentos comerciais, a Plástico Virtual traz dados que mostram o impacto da decisão no mercado.
A indústria do plástico brasileira é considerada o quarto setor que mais gera empregos no país. A nova Lei 17.261 do prefeito de Estado de São Paulo, Bruno Covas, sobre a disposição do uso de plásticos descartáveis em estabelecimentos comerciais, deve impactar tanto a indústria do plástico, quanto a economia do País.
Dados da ABIPLAST mostram que mais de 325 mil empregos são gerados pela indústria do plástico, que oferece grande desempenho para o PIB brasileiro. Segundo do IBGE, o país produziu em 2018, 6,2 milhões de toneladas de produtos plásticos. E cerca de 65% desses produtos possuem ciclo de vida médio e longo e podem ser aplicados em diversos setores. Com apenas 0,03% da produção referente a canudos e 1,7% referente a descartáveis. A indústria da transformação de plásticos gera 5% do total de empregos no país
Diante da nova lei municipal de São Paulo que proíbe o fornecimento de plásticos em estabelecimentos comerciais, a ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), disse, em nota, banir os plásticos não constitui a ideia de resolver os problemas causados pela má gestão de resíduos sólidos no Brasil, buscando responsabilizar os atores envolvidos como, Poder Público, indústria e sociedade, como está prevista na PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
A ABIPLAST destaca ainda que, “leis de proibição trazem insegurança jurídica, mexem com a competitividade e o planejamento das empresas, causando impacto nos investimentos, na geração de empregos. A indústria de transformação e reciclagem de material plástico, busca contribuir em conjunto para a construção de soluções, por meio da efetiva implementação da economia circular em sua cadeia produtiva. A prefeitura não realizou um estudo de impacto da aplicação da lei, e por isso não foi avaliado o impacto ambiental ou nas contas públicas. E devido á falta de análises, a ABIPLAST observa que a legislação se mostra muito mais preocupada com a imagem pública do que com a avaliação de impacto do banimento”.
O Brasil, não possui hoje usinas de compostagem em escala industrial para que os produtos fabricados com material biodegradável sejam descartados corretamente. A biodegradação em aterros, conta com emissão de gases de efeito estufa, afetando as condições climáticas.
Procurada, a FIESP (Federação das Indústria do Estado de São Paulo) não se posicionou sobre a proibição.
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