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Expansão na indústria de máquinas e equipamentos

A indústria de máquinas e equipamentos do Brasil prevê expansão na faixa de 5% a 6% no faturamento, mesmo que tenha encerrado o primeiro semestre com desempenho negativo quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

Em 2021, a alta foi de 21%. Apesar disso, esse ano é visto como um bom momento para a indústria de bens de capital.

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Nesse sentido, com essa expectativa, João Carlos Marchesan, presidente do conselho diretor da ABIMAQ, está passando o cargo para o vice-presidente Gino Paulucci Júnior.

Isso porque, Marchesan foi gestor por seis anos, e agora Paulucci assumiu para o período de 2022 a 2026.

Sobretudo, o novo presidente é empresário do segmento de máquinas para fabricação de embalagens plásticas, consolidado em Bauru, interior de São Paulo.

Bem como, é sócio na Polímaquinas, que produz para o mercado interno e para exportação.

Marchesan comenta: “Entrei no auge da crise econômica do país, em 2016. Foram anos difíceis enfrentados pela indústria de máquinas e equipamentos, que só retornou à recuperação em 2019”.

Ele é empresário de Matão (SP) e atua com produtos para o setor de agronegócio e máquinas agrícolas fabricados pela Marchesan.

Pontos críticos do cenário atual 

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Para os dirigentes da ABIMAQ, a perda de força da indústria de transformação brasileira é um dos pontos críticos.

Uma vez que, essa indústria ficou ao final do ano passado em 11% do PIB.

José Velloso, presidente-executivo da ABIMAQ destaca: “Com olhar mais amplo, a avaliação é que o país precisa de agendas estruturais ou transversais”.

Isso porque, para ele, deve ser como as reformas que vão ficando para trás, e não apenas de agendas setoriais.

A ABIMAQ levou aos principais candidatos um documento com uma lista de itens como a proposta do setor.

Dessa forma, o mote é a reconstrução da indústria. “Já convidamos os quatro principais candidatos à presidência para dialogar com os associados na sede da ABIMAQ”, disse Marchesan.

Os pontos de contribuição da indústria de bens de capital

Os principais pontos da contribuição da indústria de bens de capital aos candidatos são: agenda de competitividade, combate ao custo Brasil.

Com as reformas necessárias (tributária, administrativa e outras), a gente de leis complementares e marcos regulatórios (segurança jurídico ao investidor no país).

De modo a aprimorar o ambiente de negócios local, uma política de fomento industrial (financiamentos em condições às empresas), entre outras propostas. “É isso que o Brasil precisa”, afirmam.

Na questão de crédito às empresas do setor, Velloso disse que é quase impossível tomar dinheiro do BNDES/Finame para investir.

Com uma taxa de juros de 18% e 20% ao ano. “Cerca de 80% das vendas de máquinas, o pagamento é com capital próprio do adquirente por falta de uma política compatível de financiamento”, explica.

No ano passado, foram só R$ 2 bilhões do Finame, para um setor que faturou R$ 310 bilhões.

Nesse sentido, em termos de desempenho do setor, a expectativa é otimista para o ano. “Crescemos até maio, mas em junho tivemos queda na receita líquida, o que nos levou a um recuo de 3,7% no semestre. Esse ano ainda estamos esperançosos”, finaliza Velloso.

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