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Empresas que se preparam para a indústria 4.0 cai para 23%

30% das empresas estavam adotando medidas para a indústria 4.0 em 2017

A indústria 4.0 no País está perdendo cada vez mais força, segundo relatório da FISEP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Segundo o levantamento, desde 2017 houve uma queda de 30% para 23% no número de empresas que estão instituindo ações rumo ao desenvolvimento tecnológico. Além disso, apenas 3% dos empresários se sentem preparados para a quarta revolução industrial.

De acordo com o relatório, para o próximo ano, a expectativa dos empresários é de que haja um crescimento de 1,7% nesse investimento. Para o economista e presidente-executivo da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquina e Equipamentos Industriais), Paulo Castelo Branco, a indústria brasileira ainda está muito atrasada para os avanços da indústria 4.0 em relação á outras potências mundiais. 

Paulo Castelo Branco comenta, “a indústria 4.0 é apontada como a principal alternativa para o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional, mas muitos empresários ainda não sabem como implementar ações tecnológicas nas empresas e como esse desenvolvimento é importante para a competitividade da indústria brasileira no mercado mundial”.

Segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento e Indústria), dados apontaram que a quarta revolução industrial deve movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos. “O investimento em novas tecnologias pode trazer inúmeras vantagens para o nosso País, como redução de custos, modernização do nosso parque fabril, como a automação dos processos que ajudarão no aumento da produtividade”, comenta.

O relatório da FIESP apontou que a falta de recursos próprios, a não capacitação dos funcionários e a falta de conhecimento em relação ao custo-benefício são um dos obstáculos para a implementação da indústria 4.0 no País. “O Brasil está expandindo seus acordos para a abertura comercial, mas precisa se atentar aos novos rumos da indústria para um maior crescimento da nossa economia”, comenta Paulo Castelo Branco.

Visando estimular o crescimento da indústria nacional, a ABIMEI tem promovido e feito parte de diversas iniciativas do setor. Entre elas, a redução de alíquotas dos impostos de importação, estratégia criada pelo Governo, que favorece a compra de equipamentos e ferramentas tecnológicas para aprimorar o desenvolvimento de produtos no Brasil.

Para estimular o crescimento da indústria nacional, a Abimei tem promovido e feito parte de diversas iniciativas do setor. Entre elas a redução das alíquotas dos impostos de importação, estratégia criada pelo Governo, que favorece a compra de equipamentos e ferramentas tecnológicas para aprimorar o desenvolvimento de produtos no Brasil. 

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