A Braskem tem o propósito de atingir neutralidade nas emissões de gases do efeito estufa até 2050.
Para isso, a empresa fechou parceria com a Lummus Technology, a fim de desenvolver e licenciar a produção de eteno através do etanol.
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Sobretudo, a fabricação de fontes renováveis contribui para que a empresa alcance a neutralidade.
A Braskem enviou um comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), onde diz que a parceria irá trazer conhecimento para acelerar o objetivo da empresa.
Isso porque, a Lummus tem capacidade técnica e experiência no licenciamento de apoiar o desenvolvimento e a comercialização da tecnologia para produção de eteno verde.
A empresa já licenciou cerca de 40% do fornecimento global desse hidrocarboneto.
Ainda segundo o comunicado, este acordo viabiliza o licenciamento para dois projetos em desenvolvimento na América do Norte e na Tailândia.
Uma vez que, outras companhias globais mostraram interesse na tecnologia.
Braskem quer soluções renováveis em seus produtos
A Braskem tem investido muito no desenvolvimento de tecnologias que permitam a empresa continuar a produzir insumos vindos do petróleo.
Na mesma medida em que busca atender seus compromissos ambientais.
Nesse sentido, a Braskem firmou parceria com a Sojitz, a fim de produzir matérias-primas para produção de garrafas PET e resinas, partindo de fontes renováveis.
Isso porque, atualmente, os recursos usados na fabricação destes produtos, em maioria são a nafta, gás ou carvão, sendo todos de origens fósseis.
Assim, esta parceria foi capaz de criar uma joint venture para produzir e vender bio-MEG (monoetilenoglicol) e bio-MPG (monopropileno glicol).
Com isso, o plano de negócios prevê que, após a conclusão do desenvolvimento da tecnologia, sejam feitos investimentos em três unidades industriais.
Desde 2017, a Braskem vem tentando encontrar maneiras de produzir MEG e MPG através de fontes renováveis.
Primeiro projeto de reciclagem mecânica no Brasil
Junto à companhia Valoren, a Braskem lançou seu primeiro projeto de reciclagem mecânica no Brasil.
De início, foi investido aproximadamente R$ 67 milhões na unidade, que deve transformar, por ano, 250 milhões de embalagens pós-consumo fabricadas de PP e PS.
Dessa forma, reutilizam as resinas como matéria-prima para a indústria de reciclagem.
Para o vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da Braskem, Edison Terra, a empresa objetiva melhorar a vida das pessoas, por isso desenvolve soluções sustentáveis.
Terra afirma: “A inauguração desta planta representa parte da materialização desse propósito.”
Por fim, o vice-presidente conclui que a matéria-prima que passar pelo processo de reciclagem é aplicada no desenvolvimento de produtos sustentáveis.
Assim, estimulando o progresso da economia.
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