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Economia Circular e tendências de embalagens são discutidos em evento do setor

Workshop promovido pela ABIMAQ e com apoio da PPW mostrou os novos rumos para o setor

A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), realizou no dia 18 de fevereiro, em São Paulo – SP, o evento “Tendências e desafios da Indústria: Tecnologia, Processos e Embalagens”, e a Plástico Virtual esteve presente para acompanhar as novidades da primeira edição da PPW (Packaging & Process Week).

O evento faz parte da programação da PPW, que acontecerá de 15 a 18 de setembro no São Paulo Expo e contou com representantes da indústria, sendo dividido em três painéis que trataram de inovação, economia circular e rastreabilidade.

No primeiro painel, Luis Madi, diretor de assuntos institucionais do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), explicou sobre o cenário do setor, destacando a importância de se debater embalagens dentro da indústria de produtos alimentares. “O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento de alimentos e bebidas processados, o que está diretamente ligado ao setor de embalagens”, explicou.

Madi apresentou um estudo realizado pela Dattamark (Market Intelligence Brazil), onde o Brasil ocupa a quarta posição entre os países que mais consomem embalagens, ficando atrás do Japão, EUA e China.

Inovação, tendências e economia circular

Apresentando o tema “inovação”, a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Seara, Renata Nascimento, destacou que o mundo vive em um novo momento, no qual é precisa enxergar as possibilidades de mudanças. “É importante prever os novos comportamentos e tendências que farão a diferença no desenvolvimento de produtos”, destaca.

Segundo o Índice Global de Inovação de 2019, de 129 países, o Brasil ocupa o 66º lugar, na América Latina, ocupa o 5º lugar. “Não somos um país inovador, somos seguidores de inovação. Para mudar esse quadro, para inovar, é preciso enxergar possibilidades de mudanças no mercado em que se atua”, afirma Renata.

Mostrando o conceito de Economia Circular, a especialista em sustentabilidade da Tetra Pak, Vivian Guerreiro, mostrou no segundo painel resultados da pesquisa global Environment Research. A pesquisa aponta que em 2019 foram recicladas 81 ml toneladas de embalagens longa vida no Brasil. “Aumentar a conscientização dos consumidores e de sua responsabilidade compartilhada, melhorar a infraestrutura de coleta seletiva e triagem, impulsionar oportunidades de negócio na reciclagem e ampliar o mercado para produtos reciclados, são aspectos chaves para o aumento da reciclagem”, destaca.

A diretora de Economia Circular da Braskem, Fabiana Quiroga mostrou os desafios do modelo na cadeia do plástico, destacando que apenas 22% dos municípios possuem a coleta seletiva. “Desde a revolução industrial, as empresas desenvolveram seus negócios em torno da economia linear, e, consequentemente, as embalagens foram concebidas nesse modelo, que privilegia estética e performance para atender as demandas do consumidor”, destacou Fabiana.

O painel de encerramento mostrou sobre “rastreabilidade”, destacando os desafios e as ações implantadas pela indústria. Ricardo Verza Amaral Mello, executivo de Negócios da GS1 Brasil, destacou os padrões globais de identificação desde matéria-prima até o consumidor final. Em um dos trabalhos, Mello citou sobre o sistema que vem sendo adotada pela ANVISA, com a finalidade de organizar a indústria de medicamentos, rastreando toda a cadeia de suprimentos.

A HP mostrou que alcançou a marca de 8,2 milhões de equipamentos produzidos no Brasil com plástico reciclado desde 2012. O resultado faz parte do programa de sustentabilidade global da companhia.

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