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Economia circular é impulsada pela reciclagem avançada

Segundo a ABIPLAST, o Brasil reciclou cerca de 23% das embalagens plásticas em 2020

A inovadora reciclagem avançada é uma solução potencial para atender à demanda pela economia circular. É o que afirma um artigo recente da consultoria McKinsey.

De acordo com os dados da consultoria, caso existisse em larga escala, a reciclagem avançada poderia atender até 8% da demanda total de polímeros até 2030.

Assim, como exigiria a implantação de mais de US$ 40 bilhões em investimentos de capital na próxima década.

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A diferença entre reciclagem mecânica e reciclagem avançada

A princípio, a reciclagem mecânica é mais tradicional. Esta é aplicada nos resíduos classificados relativamente limpos e de alta qualidade, mas é limitada.

Já a reciclagem avançada transforma resíduos plásticos pós-consumo, mais difíceis de reciclar mecanicamente, em matéria-prima circular certificada.

Em contrapartida, na reciclagem mecânica os resíduos plásticos são lavados, triturados e peletrizados. 

Ou seja, na reciclagem avançada há uma mudança química e um caminho mais longo para passar de resíduos plásticos a plásticos prontos para uso.

Apesar disso, a reciclagem avançada ainda está em fase de desenvolvimento e é encontrada em baixa escala.

No Brasil, a Braskem, maior petroquímica produtora de resinas da América Latina, vem investindo nessa tecnologia.

A companhia já inaugurou e desenvolveu unidades de reciclagem avançada no país.

Compromisso com a sustentabilidade 

reciclagem avançada

Segundo a McKinsey, cerca de 80 empresas globais de bens de consumo, embalagens e varejo assumiram compromissos de inserir conteúdo reciclado em suas embalagens.

A princípio, a meta é incluir entre 15% e 50% até 2025.

Nesse sentido, todo o mundo está tomando medidas mais sustentáveis. A Europa, por exemplo, lidera a regulação relacionada à sustentabilidade.

Isto é, com muitas impostas a embalagens de plástico não reciclado e até proibição do uso de dez produtos de plástico de uso único.

Na Austrália, Japão e Coreia do Sul a meta é intensificar a reciclagem em ritmo acelerado até 2030.

Aqui no Brasil, a reciclagem ainda é relativamente baixa. Segundo dados da Abiplast, o país reciclou cerca de 23% das embalagens plásticas em 2020.

Portanto, esse é um percentual que precisará crescer para que o país mantenha o fluxo da sustentabilidade pelo mundo.

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