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[COVID-19]: Associações explicam as novas medidas do Governo para salários

O dólar continua operando em alta devido ao coronavírus e chegou a R$5,30 e o Governo busca flexibilização dos trabalhadores

O Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS), realizou um novo bate-papo via Youtube, falando sobre alternativas trabalhistas para o enfrentamento da pandemia. O advogado Alfeu Dipp Muratt, discute sobre a medida 936/2020 do Governo que estabelece um programa emergencial de emprego e renda e os reflexos que a medida traz para as relações de trabalho.

Alfeu comenta “o aspecto principal é dar proteção aos trabalhadores. O programa emergencial foi gestado pelo Governo Federal, com vigência até o final de 2020 e estipula o benefício de redução de jornada de trabalho e salário, e suspensão temporária de contrato de trabalho. O benefício, no entanto, não será devido ao empregado que ocupa cargo ou emprego público”, afirma.

O executivo do SIMPESC (Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina), Vernon Campos, explica que foi realizado um acordo com o sindicato dos trabalhadores de Joinville e região, para estabelecer uma Convenção Coletiva de Trabalho Emergencial, facilitando ás empresas a realizarem banco de horas, férias individuais, coletivas, sem as formalizações exigidas pelo Ministério do Trabalho minimizando o prejuízo dos trabalhadores. “As ações iniciais estão se esgotando e as empresas estão procurando ajuda para continuarem com as atividades reduzidas”, explica.

Vernon destaca que “as Medidas Provisórias do Governo serão muito complicadas para serem adotadas e normalmente as empresas não têm estrutura para adotar as ações. A Medida Provisória que reduz jornada e salários também fica inviabilizada. E algumas empresas mais estruturadas paralisaram totalmente as atividades, e outras realizara acordo de redução de jornada e salário proporcional por cargos, por exemplo, 25% para operacionais, 30% para gerentes e 40% para diretores”, finaliza.

Para Kalil César Santos, General Manager da Crifaz, os impactos do coronavírus são grandes, pois o movimento zerou, não temos mais contatos, muitos clientes estão em férias coletivas. Apesar, do pessoal falar que a indústria está trabalhando, não estamos sentindo isso. “Aqui, estamos intercalando os turnos. E acredito que será um ano de recessão, com um crescimento nulo, e todos os planejamentos que fizemos até agora, é melhor deixar de lado.

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