Apesar dos números lamentados pelo setor de resinas plásticas, os números de 2016 sugerem uma queda menor em 2016 do que a registrada em 2015. No ano passado, o setor vendeu 5% menos no acumulado do ano. Já este ano, a redução prevista é de 4%, mas pode chegar a 5%.
O consumo aparente de resinas de PE’s, PP’s e PS+EPS no país em 2016 será, em torno, 4% menor que o de 2015, quando foram comercializadas 3,8 milhões de toneladas de resinas PE’s e PP’s.
O material, analisado pela 2U Inteligência de Marketing para chegar a esses dados, considerou, entre outras informações, as vendas de PE’s (polietilenos) e PP’s (polipropilenos) feitas durante janeiro e setembro deste ano no Brasil, não apenas por empresas vinculadas à entidade.
De acordo com a ADIRPLAST (Associação de Distribuidores de Resinas Plásticas), distribuidores associados acreditam que iniciativas de valorização às empresas transformadoras nacionais podem fortalecer a indústria brasileira do plástico.
O elevado nível da administração empresarial é o que tem permitido que, apesar da significativa redução de tamanho do mercado e dos sérios inconvenientes causados pela inadimplência no setor, as empresas associadas à ADIRPLAST obtenham resultados acima da média do mercado. Por isso, gestão é uma das bandeiras da entidade, que deve promover cursos e palestras sobre o assunto para seus clientes: “Acreditamos que a gestão aprimorada é o que pode de fato mudar a história dos pequenos e médios transformadores de plástico no país. Por isso, pedimos que as petroquímicas entrem conosco neste desafio. É preciso mais atenção com mercado local e transformador fidelizado”, explica Osvaldo Cruz, diretor da Entec Polímeros e vice-presidente da ADIRPLAST.