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Conheça cinco tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0

Grupos são fundamentais para a nova revolução industrial

De acordo com o relatório do BCG (Boston Consulting Group), são nove as principais tecnologias da Indústria 4.0, determinantes para a produtividade e crescimento das indústrias. Conforme apresentamos no texto anterior, quatro delas, sendo robôs autônomos, manufatura aditiva, simulação digital, integração horizontal e vertical de sistemas. Neste, abordaremos mais cinco:

  1. Internet das Coisas Industrial
  2. Big Data e Analytics
  3. Computação na Nuvem
  4. Segurança cibernética
  5. Realidade aumentada (“Augmented Reality”)

Agora, para melhor compreensão do que são e representam essas tecnologias, veja algumas definições apresentadas a seguir:

  1. Internet das Coisas Industrial

A internet possibilitou que as tecnologias de comunicação máquina a máquina (M2M) atingissem um novo patamar, um novo nível de comunicação avançada, englobando serviços, pessoas, máquinas ou qualquer objeto físico com sistemas embutidos (Comunicação CPqD, 2015). Essa rede de objetos físicos, sistemas, plataformas e aplicativos com tecnologia embarcada para comunicar, sentir ou interagir com ambientes internos e externos é o que chamamos de Internet das Coisas. Isso implica uma infraestrutura de rede que interliga objetos físicos e virtuais gerando um grande volume e processamento de dados que desencadeiam ações de comando e controle das coisas.

Considerada como uma das tecnologias onde haverá maior impacto e oportunidades de inovação, já podemos encontrar um número cada vez maior de dispositivos conectados que ajudam a produção.

  1. Big Data e Analytics

Na indústria conectada do ambiente Indústria 4.0, os equipamentos, máquinas e processos estão continuamente gerando dados, que trafegam até os sistemas de gestão, e consequentemente, criam um enorme volume de informação. Em tecnologia da informação, esse grande volume dados é chamado Big Data. Diz-se que o Big Data se baseia em 5 V’s: Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor.

Big Data é um termo amplamente utilizado para nomear conjuntos de dados muito grandes ou complexos, que os aplicativos de processamento de dados tradicionais ainda não conseguem lidar. Os desafios desta área incluem: análise, captura, curadoria de dados, pesquisa, compartilhamento, armazenamento, transferência, visualização e informações sobre privacidade dos dados. Este termo muitas vezes se refere ao uso de análise preditiva e de alguns outros métodos avançados para extrair valor de dados e, raramente, a um determinado tamanho do conjunto de dados.

  1. Computação na Nuvem

O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet – daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Muitas aplicações e sistemas com sofisticados algoritmos para otimização de processos passam a ser viáveis com a utilização do processamento na nuvem, minimizando a necessidade de investimento em sofisticados e caros computadores, bem como grandes sistemas de armazenamento de dados.

  1. Segurança cibernética

O alto nível de conectividade que a Indústria 4.0 exige levou à introdução de sistemas mais abertos e de propósito geral, como aqueles que foram usados em TI há anos. Atualmente, sistemas de controle industrial que se conectam permanentemente via TCP/IP e Ethernet são uma visão comum, assim como o uso de sistemas sem fio padronizados. Todos esses protocolos foram desenvolvidos e analisados detalhadamente, e eles oferecem a maturidade e a confiabilidade que a Indústria 4.0 exige.

A introdução de facilidades de comunicação bem conhecidas em sistemas de controle traz uma série de benefícios, mas isso também torna esses sistemas mais visíveis e os torna vulneráveis a certos riscos e, consequentemente, eles precisam ser gerenciados corretamente. Por este motivo, a Indústria 4.0 abre uma ampla gama de possibilidades, mas também coloca os sistemas em uma posição com um número consideravelmente maior de ameaças.

Melhor conectividade, mais instalações, porém, um risco maior.

Os dados publicados nos últimos anos em ataques a sistemas industriais indicam que a situação está piorando, com mais ataques dirigidos a sistemas de controle. A Symantec ilustra isso no Relatório de Ameaça de Segurança na Internet, dedicando uma seção inteira exclusivamente à segurança cibernética industrial. Em 2012, a McAfee confirmou que “os atacantes geralmente escolhem sistemas que podem ser facilmente comprometidos, e as evidências sugerem que a SCI é particularmente vulnerável” em seus relatórios sobre Predições de Ameaças, que é emitido anualmente e descreve ameaças industriais. Da mesma forma, a Verizon também publica uma série de relatórios a cada ano sobre esse tema.

  1. Realidade Aumentada (“Augmented Reality”)

A Realidade Aumentada (AR) é uma visão direta ou indireta direta de um ambiente físico, do mundo real, cujos elementos são “aumentados” por entrada sensorial gerada por computador, como som, vídeo, gráficos ou dados GPS. Está relacionado a um conceito mais geral, chamado de realidade mediada por computador, em que uma visão da realidade é modificada (possivelmente até diminuída em vez de aumentada) por um computador. A Realidade Aumentada amplia a percepção atual da realidade, enquanto, em contraste, faz a substituição do mundo real por uma simulada.

As aplicações da Realidade Aumentada na indústria podem ir desde uma aplicação como suporte aos processos de montagem nas linhas de produção, como ferramenta auxiliar para manutenção remota, até a aplicação em treinamentos de técnicos em novos equipamentos e processos.

Por Paulo Roberto dos Santos – Diretor da Zorfatec

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