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Como a economia circular pode transformar o setor de bens de consumo e varejo, segundo a KPMG

A KPMG divulgou o estudo “Do diálogo à ação”, que identifica seis áreas fundamentais para a economia circular no setor de bens de consumo e varejo

Como a economia circular pode transformar o setor de bens de consumo e varejo, segundo a KPMG

A KPMG divulgou recentemente o estudo “Do diálogo à ação”, que aponta seis áreas fundamentais para a economia circular. Sendo elas: estratégia, definição de metas, conhecimento, fluxos de recursos, entradas e saídas de materiais, e os facilitadores para a circularidade no setor de bens de consumo e varejo.

O estudo também apontou possíveis fragilidades e sugeriu oportunidades para impulsionar a transição nos negócios dos setores de consumo e varejo. 

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Além disso, compartilhou exemplos de boas práticas e forneceu recomendações para acelerar a circularidade em larga escala em diversos subsetores da economia. Ainda, inclui varejo, alimentos e bebidas, e cuidados domésticos e pessoais.

Diante disso, o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa, explica que as empresas de consumo e varejo utilizam um grande volume de insumos com vida útil curta e com um alto impacto sobre os recursos do planeta. 

Ele complementa sua explicação: “Com a economia circular, o setor precisa continuar se reinventando, incorporando melhores práticas ESG. E construindo um futuro mais sustentável, eficiente, com cadeias de suprimento mais resilientes e custos menores de gestão de resíduos”. 

Entenda as seis áreas

A economia circular tem como propósito manter produtos, componentes e materiais com o maior valor e utilidade possível. Ao mesmo tempo em que diminui os desperdícios e os impactos ambientais adversos. Sendo assim, as áreas de avaliação foram escolhidas devido ao seu estreito alinhamento com os princípios centrais dessa abordagem.

Ambição e estratégia: A criação de uma visão e estratégia bem definidas é essencial para a transição para a economia circular. Portanto, as empresas devem repensar seus modelos de negócios. Bem como, projetar produtos que favoreçam a circularidade e colaborar de forma integrada ao longo de toda a cadeia de valor.

Metas e objetivos: A definição de metas circulares mensuráveis e o acompanhamento de seu progresso se destacam como aspectos chave para impulsionar mudanças. Divulgar essas metas às partes interessadas ajuda a melhorar a transparência e fortalecer a responsabilidade.

Conhecimento e recursos: Focar no aprimoramento de habilidades e na educação de funcionários e consumidores fomenta a adoção de práticas circulares. A destinação de recursos suficientes possibilita às empresas a implementação de soluções circulares.

Entradas de recursos: Escolher materiais renováveis, recicláveis ou biodegradáveis desde o início do design contribui diretamente para a economia circular. Assim, mantendo produtos e materiais em uso por mais tempo.

Saídas de recursos: Ao monitorar produtos e recursos de saída, as empresas conseguem criar sistemas de ciclo fechado, onde o desperdício se transforma em recurso.

Facilitadores da circularidade: A criação de soluções inovadoras e a colaboração com parceiros da indústria são passos fundamentais para promover mudanças sistêmicas. Isso porque, tecnologias habilitadoras, novos modelos de negócios e marcos regulatórios, desempenham um papel importante na aceleração da transição para a economia circular.

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