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Cientistas pesquisam material plástico que se autodestrua

Com os novos polímeros será capaz a reciclagem química nas indústrias

Hoje, a divergência entre o material plástico e a vida útil do produto, mais a falta de conscientização da população gerou resíduos em aterros sanitários e no meio ambiente, muitos são encontrados nos oceanos ou nos estômagos de animais marinhos. Embora, as medidas de reciclagem sejam tomadas por grandes empresas, estimativas indicam que apenas 10% de todo o plástico é reciclado durante todos os anos.

Os efeitos ambientais do acúmulo de plásticos e o declínio do seu renome colaboraram para a estimulação dos químicos a procurarem novos materiais com duas características importantes, o material deve ser durável, mas facilmente degradável, ou seja, os cientistas estão buscando polímeros ou plásticos com um mecanismo interno de autodestruição. “São dois critérios diametralmente opostos que estamos tentando conciliar”, relata Adam Feinberg, químico responsável pelo estudo.

“O truque real é fazê-lo estável enquanto está sendo usado e instável quando você não quer usá-lo mais”, explica Marc Hillmyer, chefe do Centro de Polímeros Sustentáveis da Universidade de Minnesota (EUA).

O ponto inicial exige a escolha de polímeros inerentemente instáveis e, em geral os descuidados por causa de sua fragilidade. Se tiver escolha, suas unidades se aglomerariam sempre em pequenas moléculas. É necessário destruir esses polímeros, para encontrar um meio que remova o que mantêm todos ligados, as unidades devem se separar para reduzir as moléculas do material.

Para o plástico autodestrutivo, Feinberg juntou os polímeros com um pouco de corante amarelo sensível à luz. Quando a luz brilha sobre o plástico, as moléculas de corante ficam energizadas e tiram os elétrons dos mesmos, com isso, os anéis se quebram, mostrando as extremidades dos polímeros, para eles se defasarem. A desintegração rápida e sob demanda dá aos polímeros que se descompactam uma vantagem sobre os biodegradáveis, pois a biodegradação em geral pode ser muito lenta e difícil de controlar, segundo Elizabeth Gillies, química de polímeros da Universidade Ocidental, de London, em Ontário.

Em teoria esta nova geração de polímeros pode ajudar a diminuir os problemas de poluição associados aos produtos plásticos do mundo inteiro. Se as unidades forem coletadas depois de serem descompactadas para fazer novos polímeros, seria possível ter uma reciclagem química, pois a reciclagem hoje é feita com o processo de derreter o plástico e remodelá-lo. Para Hillmyer o material a ser trabalhado tem um grande potencial, o problema será deixá-lo acessível financeiramente e fazer com que as propriedades sejam competitivas para que se tornem úteis e ingressem no mercado atual.

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