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As macrotendências presentes no varejo humanológico para 2020

O varejo com alma utiliza a tecnologia e está cada vez mais forte

Já ouviu falar em ‘varejo humanológico’?

Pois bem, o mundo precisa nutrir a humanidade e usar a tecnologia para melhorar as conexões humanas. Bem-vindo ao varejo com alma!

Não é de hoje que os movimentos percebidos no varejo acabam chegando, de alguma forma, nas embalagens. Desenvolver uma embalagem pensando no canal de comercialização é default. E certamente um dos ambientes mais ricos para garimpar tendências sobre o novo varejo é a NRF – Retail´s Big Show – cuja última edição aconteceu em janeiro nos EUA.

A consultoria especializada em varejo, GS&MD fez um super evento e trouxe as principais tendências verificadas na feira para os empresários brasileiros. De pronto, podemos dizer que é impossível falar em tendência sem considerar a Ásia. Contudo, os norte-americanos, este ano, preferiram deixar a região de fora das apresentações por uma questão estratégica: concorrência.

Isto porque existe um temor sobre o chamado apocalipse do varejo que, segundo os especialistas, não passará de mais uma revolução que já resulta em três tipos de empresas: as que morrerão, as que se reinventarão (Target e Walmart) e as que jogam um jogo diferente (Amazon e Alibaba).

E em meio a esta revolução, surge o varejo humanológico que alia digital + alma. E este varejo com alma é norteado por 10 macro tendências, segundo a GS&MD.

1. Dados em primeiro lugar – se muito do futuro do varejo está no passado, nunca foi tão necessário ter acesso a dados passados e atuais, lembrando, contudo, que informação sem ação não é nada. Além disso, é preciso entender que os dados estão em todos os lugares e que 90% do que dispomos hoje foram criados nos últimos 2 anos e que 75% das compras começam online.

2. Industrialização do varejo – o varejo precisa se inspirar em outros setores, especialmente na indústria. E aí surgem três grandes momentos de adoção de tecnologia pelo varejo: logística, experiência de compras e integração multicanais, e tecnologias aplicadas à operação.

3. Varejo em tempo real – basicamente ouvir o consumidor: “quero tudo aqui e agora”. Neste cenário entram em cena recursos de voz, como Alexa, que facilitam a comunicação e eliminam etapas. O ‘voz commerce’ não é um canal de vendas, mas uma oportunidade de se relacionar com o consumidor da forma mais natural e simples possível, pela voz.

4. Jornada tech touch – já faz tempo que estamos na economia da experiência, mas só experiência de consumo. Chegou a hora de participar da jornada de vida do consumidor e entrar em todos os seus momentos, mesmo naqueles em que ele nem cogita comprar alguma coisa. Surgem lojas pop-up no Instagram que duram 24 horas e criam uma experiência inclusiva e exclusiva por meio do ‘live commerce’; a experiência de compra perfeita: ‘veja agora e compre agora’

5. Varejo do indivíduo – onde se sai do personalizado para o pessoal. Em meio à cultura do caos, busca-se resgatar o que é verdadeiro e real a partir da hiper personalização que depende do poder do loop, ou seja, da resposta do consumo: ‘experimentou a roupa na loja e o que achou?’. Um olhar focado nas necessidades únicas, mas com olhar base zero, que não permite adaptar e sim criar algo novo.

 6. Mentalidade de startup – baseado em PDVs mágicos e lojas encantadoras; deep retail (lojas inteligentes que conhecem profundamente o comportamento do consumidor); culture clubs (onde a cultura da empresa é fazer de tudo para os colaboradores se desenvolverem); a-commerce (varejo automatizado, sem fricção); e um marketing que ‘reimagine’ o que pode fazer pela diversidade. Não basta ser inovador, também deve ter foco em eficiência operacional via lab stores, por exemplo, como o IRL – Intelligent Retail Lab, do Walmart.

7. A era da disrupção de modelos do varejo e do retail as a service – levar a uma renovação do modelo de negócios como feito pelo Ifood. O ‘sob medida’ é a evolução natural do varejo visto que o consumidor está dizendo: ‘sirva-me, conhecendo e entendendo melhor minhas necessidades e me oferecendo produto e experiência’. Algumas lojas da Nordstrom já estão virando hub de serviços.

8. Cultura centrada na equipe – é preciso entender que agora a transformação não é digital e sim cultural e os protagonistas são os Milleniums. As informações sobre os novos consumidores estão nos novos colaboradores (os Milleniums!). O ideal é que cada colaborador seja um influenciador dentro da loja; esta também é uma forma de humanizar o e-commerce. E ao empoderar os colaboradores, eles se transformam em embaixadores da marca!

9. Liderança para uma nova sociedade – um líder hoje deve ser intercultural (cross culture) e interconfiança (cross trust). Não é mais sobre resultados, mas sobre levar os colaboradores a serem os mais bem-sucedidos possível. E a sabedoria do futuro está em honrar o passado e ousar loucamente no presente.

10. Varejo com alma – o modelo atual do negócio varejo precisa ser revisitado, pois vive uma crise existencial. A sociedade está tão sufocada que a relação ‘compra/venda’ não serve mais. O consumidor busca marcas que ofereçam conexão, pertencimento, segurança, otimização de tempo e desenvolvimento pessoal. Não se trata mais de buscar cliente para um produto, mas sim engajar o consumidor e buscar para ele produtos e serviços.

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