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Rússia, Holanda e Índia investem em rodovias de plástico

Alternativa para retirar plástico que seria descartado e reciclá-lo transformando-o em rodovias é lançada por algumas cidades. Os projetos aguardam resultados para serem lançados como nova tecnologia

 

A Federação da Rússia lançou um projeto para substituir o asfalto por plástico. A ideia é construir rodovias de plástico que são mais baratas e duradouras.

A ideia do projeto feio da Holanda, onde já existe um piloto de construção de rodovias de plástico, ou rodovias que utilizam materiais plásticos. Contudo, ele demanda uma tecnologia totalmente diferente para sua aplicação.

Uma das possibilidades é usar resíduos plásticos para a criação dessas rodovias, ou seja, reaproveitar o que seria destinado para aterros sanitários e outras alternativas não sustentáveis. Com isso, o plástico seria reaproveitado, retirando um resíduo que permaneceria anos para ser decomposto.

O projeto de rodovias de plástico reciclado foi desenvolvido pela companhia holandesa VolkerWesseis. Caso os estudos deem resultados, a Holanda planeja introduzir a tecnologia até 2018.

 

Cidade indiana também adotou a ideia

Com a preocupação cada vez mais iminente da poluição por plásticos, a cidade de Jamshedpur, na índia, descobriu uma maneira de utilizar o plástico descartado na criação de novas rodovias. Essas rodovias de plástico são mais resistentes e duradouras.

De pacotes de biscoitos a sacos de polietileno, a Jamshedpur Utility and Services Company (JUSCO), empresa subsidiária da Tata Steel que está desenvolvendo a implantação dessas rodovias de plástico, já construiu 15 km de estradas na cidade e ampliou outras 22 utilizando a nova técnica.

Essas rodovias de plástico usam os mesmos princípios da tecnologia de fabricação do betume – líquido pegajoso, preto e altamente viscoso –, também conhecido como asfalto.

Segundo os cientistas que desenvolveram a metodologia, não há custos de manutenção para os primeiros cinco anos e a resistência da técnica é duas vezes melhor que a comum, já que é resistente à água e pode suportar altas temperaturas e cargas mais elevadas. Dessa forma, há uma economia.

 

Razões contra o projeto

Em um momento em que vivemos um efeito estufa exacerbado com momentos de muita seca e outros de muita chuva, a utilização de produtos plásticos pode agravar a questão ambiental.

De que forma? Bem, uma rodovia plástica torna-se impermeável, impedindo que o solo sugue e mantenha a água das chuvas. É o mesmo princípio criticado por defensores do meio ambiente quando analisado o corte de árvores ou a impermeabilização do solo.

São necessárias “áreas de alagamento” para os lençóis freáticos sejam reabastecidos com água. Quando mais chão de concreto ou, nesse caso, rodovias de plástica, menos superfícies alagáveis haverá e, consequentemente, menos reabastecimento dos lençóis freáticos.

Contudo, vale ressaltar que se o uso dessas rodovias de plástico for mantido apenas para os trechos traçados, há a possibilidade de criar sistemas de drenagem nas extremidades da largura e reaproveitar essa água da chuva ou mesmo fazê-la chegar ao solo de verdade.

Aliás, um País que está investindo em pesquisa para retirar resíduos do planeta possivelmente tem outras estratégias para evitar problemas com a falta de aproveitamento da água da chuva. É esperar para ver!

 

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(Fontes: http://www.pravdareport.com/news/business/companies/18-04-2016/134192-plastic_roads_russia-0/

http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/cidade-indiana-usa-plastico-descartado-para-fabricar-rodovias/)

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